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A coragem de ser quem somos

O grande desafio da vida moderna, é sermos nós mesmos, num mundo que insiste em moldar nosso jeito de ser. Diante de uma sociedade doente, ser considerado normal não é nenhum elogio. Somos seres moldados a esse sistema, onde metas precisam ser alcançadas e resultados apresentados. Do contrário, não temos valor algum. Será esse o sentido da vida? Se encaixar dentro desse sistema, onde o valor do ser humano é medido pelo que ele produz. E nessa adaptação, a subjetividade é negligenciada, a alma é esquecida.

Vivemos tempos difíceis, onde não queremos arriscar por medo de perder esse lugar seguro. No entanto, já nos encontramos perdidos em meio a uma sociedade perturbada e deturpada. Escolhemos ter uma vida mediana, sem grandes riscos, percorrendo o caminho seguro. Satisfaço a todos, exceto a mim mesmo. Com isso, vivemos uma vida vazia e sem sentido. Somos mais um, entre a multidão de alienados.

Pessoas que não se arriscam, que nada fazem, nada são. São pessoas estagnadas diante do seu processo de desenvolvimento. Podem estar evitando as dificuldades, os sofrimentos, as tristezas. Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...Aquele que não se arrisca, vive aprisionado, limitado e consequentemente frustrado. Só a pessoa que se arrisca é livre. Por isso, somos os responsáveis pela vida que temos. Podemos viver passivamente, reproduzindo padrões coletivos, considerados normais, ou viver ativamente, sendo o autor da nossa história, reproduzindo a nossa verdade. É uma questão de escolha.

A vida é feita dessas escolhas, incertezas, dúvidas, medos, erros...O importante é a autenticidade. A busca de sermos verdadeiros e honestos conosco mesmo. Arriscar-se é se permitir adentrar o novo. Se conhecendo e reconhecendo através dessas infinitas possibilidades. O novo nos assusta, nos intimida, mas nem por isso é algo ruim, apenas não dominamos esse campo. Não temos o controle, e é isso que muitas vezes nos impede de mudar. E quem disse que ter o controle sobre tudo é importante. Devemos confiar no processo e assim o inesperado acontece. O novo nos impulsiona ao desenvolvimento. Nos desacomoda e nos conduz ao crescimento. Portanto, não devemos nos acostumar com aquilo que não nos faz bem. Devemos ter a coragem de ser quem realmente somos e isso passa por correr riscos. Risco de ser incompreendido, criticado, excluído, ridicularizado...simplesmente por não nos adaptarmos a esse padrão social. Isso pouco importa, se formos fiéis a nós mesmos, isso basta.

Uma vida com verdade é uma vida com sentido. Arriscar-se é abrir-se para o infinito. Que possamos aceitar as diferenças, descobrindo dentro de nós, o poderoso prazer de ser quem somos, esse é o verdadeiro caminho para a auto realização. Ousemos ser nós mesmos, mesmo que isso nos custe um preço, e conectados com a nossa essência, poderemos ser quem quisermos.

Arriscar-se é perder o pé por algum momento. Não se arriscar é perder a vida. Soren Kierkegaard

Psicólogo Juliano G. Cechinel

Rua Hildebrando Pessi 12, Cidade Alta, Araranguá/SC

Av. Taquara 183, sala 501, Petrópolis, Porto Alegre/RS

Foto: freepik | freepik.com

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