Na última quinta-feira (09), tive a honra de presenciar e participar do lançamento do livro “De onde os filhos vêm?” da nova escritora do pedaço. A Karem é minha amiga, já foi minha professora de artes cênicas, então obviamente eu já conhecia parte da sua história, mas não desta forma.
Não vou me delongar quanto as suas experiências de maternidade e nem fazer uma espécie de introdução sobre o livro, porque aqui na Uaaau fizemos algumas matérias com este intuito. Quero passar a minha experiência e contar como esse evento mexeu comigo.
Dando um geral, foi lindo. O coral da Casa Lar se apresentou e já comecei a me emocionar. A grande estrela entrou e contou rapidamente partes de suas experiências com a maternidade (que estão detalhadas no livro). Durante o evento, outras atrações e discursos foram apresentados, dentre esses o meu. Dias antes recebi o convite dela para dar uma palavrinha no dia do lançamento, já que vivo em minha rotina as posições de mãe e filha, e foi disso que a Karem quis que eu falasse. Fiquei super nervosa na hora, me embabaquei toda para ler o que tinha preparado. Mas tudo bem, eu estava emocionada.
Mas volto ao foco, já que não é sobre isso que quero contar. O que quero contar é sobre como saí mexida de lá, gosto muito de ouvir opiniões diferentes sobre a maternidade. Ela tem muitos nichos, muitos assuntos, posições; ela é infinita. Todos a colocam de uma forma diferente de acordo com as experiências que vivem. A Karem falou muito do amor de mãe, lembrando inclusive das mães “emprestadas”, das mães de cachorros, dos pais que são mães, das mães biológicas e das mães adotivas.
A Karem passou por experiências bem diferentes como mãe. Dentre elas a que eu mais sou fã: a experiência de adotar e ser mãe do Ari Bernardo. A história dela é linda, com partes difíceis, mas importantes em todo o processo. Estou louca para ler o livro. Principalmente para tentar entender muito mais o quão incrível é adotar uma criança. A adoção é um assunto que mexe comigo, sempre me emociono ao ouvir as histórias e me interesso tanto em tentar imaginar como deve ser. Gostaria de dar as respostas certas para as pessoas quando falam com preconceito da adoção. De entender com clareza o motivo do porquê no Brasil é tão difícil adotar.
Todas as pessoas deveriam ter conhecimento sobre as faces da maternidade. Porque só mães e alguns pais leem colunas, artigos, livros sobre este assunto? “Ah mas eu não tenho filho”, “Ah mas eu não quero ter filhos”. Gente não importa. O mundo está rodeado de mães, pais e crianças. Todos nós somos filhos. Nem todos querem se inteirar sobre o assunto mas todo mundo quer dar opinião na história do outro, né?! Uns acham que não devemos romantizar as coisas, outros acham que dramatizamos muito as coisas. Ei! Que tal se todo mundo parar de dar tanta opinião sem embasamento e começar a conhecer todos os lados da maternidade e da paternidade.
De onde os filhos vêm? De onde nós viemos? Falar sobre maternidade não é apenas fazer historys sobre a vida real de mamãe, é entender um pouco mais sobre o processo que nos trouxe até aqui.
O livro da minha amiga linda Karem Suyan está à venda Araranguá na loja Catherine Store, ou pelo e-mail [email protected].
Com muito carinho, compartilho mais este tópico contigo! Espero que tenhas gostado.
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Por Sofia Dessuy
