Araranguá completará 141 anos de emancipação político-administrativa no próximo dia 03 de abril, porém em mais de um século de história apenas cinco mulheres ocuparam local de destaque no Executivo e no Legislativo araranguaense. A única vez que o município foi governado por uma mulher foi quando Alzira Rabelo Elias assumiu de 09 de janeiro à 30 de janeiro de 1946, durante a licença do então prefeito Edmundo Grizard.
Para a segunda vereadora eleita na história de Araranguá, a participação feminina é importante para a construção social. “A mulher é um ser capaz. Um ser social e como tal, pode contribuir exercendo seus papéis de mulher. Na política não é diferente. Ela não só pode, como deve participar, desde que seja da sua vontade. Mas é necessário se preparar para tal. Portanto, acredito que seja muito importante a participação da mulher na política”, enfatiza a ex-vereadora Jucélia.
Na sequência de Jucélia, foi eleita a petista Maria Aparecida Costa, a Cida. Com seu discurso firme, a ex-vereadora representou as causas sociais no legislativo municipal. “Foi uma experiência diferenciada, além de cumprirmos nosso papel de legislar, nós realizamos um mandato fiscalizador, apresentamos para o Ministério Público e para a sociedade inúmeras irregularidades com o dinheiro público, praticadas pelo prefeito da época. Nós mulheres temos um olhar um pouco mais aguçado para as causas sociais, e quando ocupamos estes espaços construímos um mandato a serviço da sociedade”, enfatizou.
Depois de 20 anos da eleição de Cida, a educadora Maria Helena Périco, a Lena foi eleita com 565 votos e na 18ª legislatura, entre 2021 e 2024, passa a representar as mulheres na Câmara de Vereadores. “Para uma pessoa entrar na política ela precisa ter história e valores. Hoje ser vereadora é muito gratificante. É incrível saber que eu posso servir a minha cidade, participar e ser parceira de grandes projetos. Os desafios que aparecem nos animam mais ainda”.
A atual representante feminina afirma que a mensagem para o Dia Internacional da Mulher é de luta. “Comemorar o Dia Internacional de Mulher na Câmara é muito importante, mostra a força feminina. Nós mulheres temos que ser autoras e autoridades. Somos líderes e temos um papel essencial em todos os setores. Aos poucos vamos romper novas barreiras e comemorar com mais pujança essa data tão importante e histórica”.
Fonte: Câmara de Vereadores dê Araranguá