Tem virado rotina a Polícia Federal bater em determinadas portas, deixar a marca e sair sem necessariamente levar o que imagina encontrar. Nestes casos o “visitado” fica com o prejuízo da imagem, mesmo que nem venha, de novo, a ser chamado ou denunciado. Um destes casos aconteceu em Balneário Gaivota, semana passada. A PF bateu na casa do vereador Adir Ivo Reis (PDT), porque a mulher dele é Delegada Sindical da Pesca. O vereador garante que nada do que a polícia alegava foi encontrado. Por isso surgiu a expressão “do anzol fazer a peixada”. Isso traduzido ao mundo político é virar o jogo e sair vendendo a imagem de que se a polícia não encontrou nada é porque lhe dá um salvo conduto. Ramos tem sido aconselhado por dirigentes do seu partido no sul, o PDT, a mostrar que sai mais forte politicamente. Tem pedetista que sugere o seu nome candidato a prefeito.
Tem voto
O vereador Adir Ivo Ramos tem uma passagem curiosa na última eleição. Oito dias antes da eleição ele desentendeu-se com o deputado Rodrigo Minotto e faltando sete dias para a eleição foi procurado pela então candidata Paulinha. Resumo: Paulinha fez 299 votos e Minotto caiu para 88 em Balneário Gaivota.
A causa
A briga de Ramos e Minotto teria se dado porque o então deputado candidato à reeleição repassou verba de R$ 800 mil para Turvo, R$ 450 mil para Sombrio e outros R$ 450 mil e mais R$ 180 mil para Araranguá e “zero” para Balneário Gaivota.
A deriva
Adir Ramos foi personagem de outra manchete em fevereiro deste ano. Naquela ocasião ele e o filho saíram para jogar redes no mar e como demoraram para voltar, em virtude das circunstâncias do mar iniciou-se processo de buscas pelos bombeiros. Foram resgatados por outro barco.
Confirmou
O advogado Alexandre Barcelos João, de Criciúma é um dos três nomes indicados pelo Tribunal de Justiça para compor a lista tríplice que vai ao presidente Jair Bolsonaro que escolherá um para juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral.
Servidores
O 13º salário dos servidores públicos estaduais de Santa Catarina deve ser pago em três parcelas, neste ano. A especulação é que a primeira parcela cai na conta junto com o pagamento de julho (25 por cento), outros 25 por cento com o salário de agosto e os restantes 50 por cento na primeira quinzena de dezembro.
Texto: Joâo Paulo Messer