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Falta de planejamento viário é grotesca

A falta de planejamento no setor viário brasileiro é algo simplesmente surpreendente. Poderia avaliar, neste comentário, algumas dezenas de casos, mas vou me deter meramente à Serra da Rocinha, entre Timbé do Sul e São José dos Ausentes (RS). Observe que, em princípio, a Serra está inserida em um plano rodoviário que liga o planalto gaúcho até a BR 101, em nossa região. Mas, muito mais do que ligar a serra ao litoral, esta estrada atravessa o Norte do Rio Grande do Sul, passa pela Argentina e vai até o Chile. Sendo assim, a rodovia em voga liga o Oceano Pacifico ao Oceano Atlântico. Mesmo com tamanha relevância viária, foram necessários 40 anos de reivindicações para que a pavimentação da Serra da Rocinha, que é o elo entre nossa região e o Pacífico, fosse finalmente viabilizada. 

A história poderia parar por ai, mas infelizmente não para. É que no sentido Timbé do Sul a São José dos Ausentes existem oito quilômetros de estrada que precisam ser asfaltados, de modo a ligar a serra propriamente dita, até o trecho já asfaltado da BR 285, que segue em direção a Argentina. Na prática, a pavimentação deste trecho de oito quilômetros deveria ter sido licitado juntamente com as obras de pavimentação da serra, mas não foi. Está lá, esperando pela boa vontade do DNIT para sua execução. 

Já aqui embaixo, entre Timbé do Sul e a BR 101, em Sanga da Toca, temos a SC 285, que deveria ter sido transformada em BR 285 há muito tempo. Sem esta federalização não há como promover os contornos viários em Turvo e Ermo para dar mais segurança viária a estes dois municípios, diante de uma expectativa de circulação de quatro mil veículos por dia, depois que a Rocinha estiver pavimentada efetivamente. Por ora, nem sinal da tal federalização.  

No resumo da ópera, o que se observa é uma total falta de planejamento viário neste país, o que muito explica nossas eternas mazelas econômicas. Em princípio, qualquer governante deveria saber que sem estradas, geração de energia e logística para escoamento de produção, não há como gerar riqueza em uma Nação. No Brasil, pelo jeito, estes conceitos primários do desenvolvimento ainda não foram compreendidos pelas autoridades incompetentes.   

PP e PT da região deverão ter dobradinha em 2022 

Ideia do presidente do MDB de Araranguá, Emerson Almeida, dando conta que seu partido deva ter candidato a deputado federal e estadual, por nossa região, ano que vem, não é de se jogar fora. Vale lembrar que o Progressistas deverá ir com Jorge Boeira a federal, e José Milton Scheffer a estadual, e que o PT deverá lançar Ozair Banha da Silva a federal, com Jair Anastácio, ou Sayonara Araújo a estadual. Outras legendas poderão tomar o mesmo caminho aqui no Extremo Sul, fechando cada vez mais o mercado eleitoral. Neste contexto, o MDB não perde nada em ao menos tentar emplacar um dos seus, provavelmente de Araranguá, na Câmara Federal. 

Presidente do PSL quer vice-prefeito de Gaivota candidato a estadual  

Em incursão pela região, deputado federal Fábio Schiochet, que é o presidente do PSL em nível estadual, convidou o vice-prefeito de Balneário Gaivota, Jonatã Coelho (PSL), para assumir oficialmente uma candidatura a deputado estadual com vistas as eleições do ano que vem. De acordo com Jonatã, “esta possibilidade existe e está sendo estudada com bastante seriedade”. Em recente contato com o governador Carlos Moisés da Silva, Jonatã também foi estimulado por ele a disputar a Assembleia Legislativa. Ainda que Carlos Moisés tenha deixado recentemente o PSL, ele mantém uma relação bastante próxima com Schiochet, e almeja ter seu ex-partido em uma aliança no ano que vem, visando seu projeto de reeleição. Jonatã estaria integrado neste contexto. 

Jorginho Mello tem prestigiado bastante nossa região  

Municípios de Araranguá, Sombrio, Meleiro, Passo de Torres, Ermo e Morro Grande receberam, em seu conjunto, emendas que totalizaram R$ 1,1 milhão do senador Jorginho Mello (PL). O parlamentar tem se notabilizado com um dos que mais tem destinado recursos para o Extremo Sul Catarinense, ao lado do deputado estadual José Milton Scheffer (PP) e da deputada federal Geovânia de Sá (PSDB). Quem tem aparecido pouco através de seus representantes em nossa região, quando o assunto é a destinação de recursos, é o MDB. Os líderes do partido que detém mandato no Sul do Estado parecem muito mais focados nas regiões de Criciúma e Tubarão  

Tropa de choque de Carlos Moisés quer ele no MDB  

Em que pese as três pré-candidaturas ao Governo do Estado que já existem dentro do MDB catarinense, articuladores do governador Carlos Moisés da Silva têm insistido na tese de que ele deva aprofundar conversações com o partido. A lógica é bastante simples: O MDB é o maior partido do Estado e conta com possíveis aliados de primeira instância, a exemplo do PSDB e do PSD.  O governo, por sua vez, está com os cofres abarrotados de dinheiro, por conta do enxugamento da máquina administrativa. Numa equação eminentemente aritmética, o governador iria para o MDB, traria outro partido forte como vice, fecharia com um terceiro partido forte ao Senado, e abriria as torneiras do erário público para as prefeituras administradas pelos parceiros. Mais antigo que andar para frente.

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