• Sexta-feira, 29 de Março de 2024
  1. Home
  2. Geral
  3. O principal erro do governador Carlos Moisés

Geral

O principal erro do governador Carlos Moisés

Quase uma dúzia de pedidos de impeachment contra o governador catarinense Carlos Moisés da Silva (PSL), e sua vice, Daniela Reinehr (S/P), tramitam na Assembleia Legislativa. O expediente é mais que normal, afinal de contas, qualquer cidadão catarinense pode promover tal pedido. O processo que foi levado adiante, e que esta prestes a desalojar nossos mandatários do poder, tem como base uma equiparação salarial promovida pelo governador, sem autorização legislativa. Basicamente, Carlos Moisés cometeu um erro administrativo e, por conta disto, juntamente com sua vice, deverá ser subtraído do comando do governo estadual. Afora isto, há uma CPI na Assembleia Legislativa investigando a tal história que envolve a compra de 200 respiradores para o combate a Covid-19, ao custo de R$ 33 milhões para os cofres catarinenses, sem que os mesmos nunca tenham sido entregues. Só para ressaltar, os respiradores não têm nada a ver com o processo de impeachment que está em andamento na Assembleia. 

O principal erro do governador Carlos Moisés, no entanto, não foi ter comprado os respiradores, e tampouco ter equiparado os salários de procuradores do executivo e legislativo estadual. Na questão dos respiradores, não há nada que o ligue diretamente a ordem de compra. Na questão da equiparação, se tratou de um erro que ensejaria, no máximo, uma repreenda por parte do Tribunal de Contas, e do parlamento estadual, com consequente anulação do ato. Vale lembrar que a intepretação literal da legislação cassaria em uma só tacada meio mundo no Brasil.  

O principal erro do governador foi não ter dialogado com o parlamento estadual, e, mais que isto, ter menosprezado os deputados catarinenses. Para se ter uma ideia, até pouco tempo, para falar com o governador, um deputado precisava ligar antes para o ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, entrando numa espécie de fila de espera para retorno. O mesmo Douglas que jogou o governo na lama com a história dos respiradores. Inexperiente, Carlos Moisés acreditou que o jogo político funcionava assim. Acreditou que ele mandava, e os outros obedeciam. O grande problema é que, no governo, ele não é coronel, e, tampouco, os deputados são seus soldados subordinados. No governo, o jogo é inverso: quem está no trono é que obedece. Ou obedece, ou vai para a guilhotina. A não ser que tenha, literalmente, um exército do seu lado, como é o caso do presidente Bolsonaro, por exemplo.  

 

PSDB e PSL foram os que mais se adaptaram  

PSDB e PSL foram os partidos que mais se adaptaram as situações locais, diante das coligações deste ano em nossa região. As duas siglas não se fizeram de rogadas, e estão em alianças compostas com os mais diversos partidos. Em Araranguá, por exemplo, o PSDB é aliado do MDB. Já em Ermo, será adversário direto do MDB. Por sua vez, em Jacinto Machado o PSL é vice do MDB, mas em Praia Grande é adversário dos emedebistas, apoiando o Progressistas. A bem da verdade, no resumo das coligações deste ano, grosso modo, a única restrição que ainda parece permanecer na política regional está ligada a Progressistas e MDB. Em 75% dos municípios da região as duas legendas continuam de lados opostos da moeda.   

 

Zé Milton votou contra impeachment de Carlos Moisés  

Deputado estadual José Milton Scheffer (PP) foi um dos sete parlamentares que votaram contra a abertura do processo de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), e de sua vice, Daniela Reinehr (S/P). De acordo com ele, o governador não agiu de má fé, e tampouco cometeu deliberadamente improbidade administrativa ao equiparar os salários dos procuradores do executivo e legislativo catarinense. Conforme Zé Milton, o governador vem dando aula de gestão pública, ao enxugar a máquina administrativa e promover os investimentos necessários no Estado, principalmente no que diz respeito à infraestrutura. “A construção da ponte sobre o rio Araranguá, a um investimento de quase R$ 16 milhões é um exemplo. A obra era uma reivindicação de meio século, e o atual governo a viabilizou”, comentou Zé Milton.  

 

Chapa Cunha/Isoppo rompe com rivalidade secular  

Chapa majoritária, composta em Sombrio, com as candidaturas de Gislaine Cunha (MDB) à prefeita e Jeriel Isoppo (MDB) a vice, traz consigo uma simbologia bastante interessante. É que historicamente as famílias Cunha e Isoppo sempre estiveram em lados opostos da política local, tanto em Sombrio, quanto no vizinho município de Santa Rosa do Sul, que até 1989 era um distrito sombriense. Literalmente, por quase um século foi assim: Cunha de um lado, Isoppo do outro. A eleição de 2020, independentemente de seu resultado, deverá sepultar em definitivo as arestas que separavam os dois grupos políticos. O Muro de Berlim finalmente foi derrubado neste caso pontual.  

 

Republicanos de São João do Sul vai com chapa pura  

Republicanos de São João do Sul homologou chapa majoritária e proporcional para disputar o pleito eleitoral deste ano. Informação seria corriqueira não fosse por um detalhe: o candidato a prefeito Paulo Sérgio Cláudino, o Paulinho Policial, e seu candidato a vice, Eliezer Inácio Pereira, irão enfrentar o projeto de reeleição do prefeito Moacir Teixeira (MDB), que tem como aliados praticamente todos os demais partido dos município, a exemplo do Progressistas de seu vice, Edson Trajano, do PSDB, PSD, PDT e por ai afora. Em que pese a aparente desproporcionalidade das forças políticas que estão ao lado de cada projeto, Paulinho se mostra confiante em sua eleição. “Queremos uma política nova, para uma sociedade mais justa, igualitária e com direito para todos”, comenta o candidato do Republicanos. 

Secretários repudiam Próximo

Secretários repudiam "tentativa de virada de mesa" para tomada do Governo do Estado

Balsa terá suas atividades paradas no dia 25 Anterior

Balsa terá suas atividades paradas no dia 25

Inscreva-se em nossa Newsletter

Fique por dentro das nossas novidades.