• Sexta-feira, 29 de Março de 2024
  1. Home
  2. Geral
  3. O time do Márcio Búrigo

Geral

O time do Márcio Búrigo

O ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo anda empolgado com sua nova missão: formar o PL nas regiões Amrec e Amesc. Nesta quarta-feira ficou oficializado que o ex-vice-presidente do PMDB em Criciúma, Ricardo Beloli será um dos seus braços nesta missão. Segunda-feira os dois participaram de reunião na sede do partido na capital. Beloli terá consigo outros tantos emedebistas. O anúncio oficial e festivo da migração depende de “fechar a lista” e da agenda do sendo Jorginho Melo.

Márcio e Amin

Na última segunda-feira Ricardo Beloli foi com Márcio Búrigo até o portão da casa do senador Esperidião Amin, em Florianópolis. O ex-prefeito de Criciúma foi responder “olho no olho” que não há a menor chance de permanecer no PP. E o motivo foi dito em tom claro: Márcio se considera “sacaneado” na eleição passada, quando se colocou à disposição do partido para ser candidato “a qualquer cargo”, mas foi “rifado”.

No PL

A ida de Márcio ao PL é porque o partido lhe garante o que o PP não lhe deu em 2018: autonomia e garantia de vaga na eleição de 2022. O que fizer em 2020 é semeadura.

No Sul

Márcio Búrigo conversou com o vice-prefeito de Araranguá, Primo Menegalli Júnior, nesta quarta-feira, por telefone. Menegalli está com o pai numa das fazendas da família no Mato Grosso. O telefonema foi para informar sobre pesquisas locais e dar o recado direto: “Não perde tempo. Faz o que tem que fazer e cai na estrada”, disse Búrigo, que considera Primo uma das cartas certas na eleição para prefeito. Já em Sombrio ele considera que a atual vice-prefeito Gislaine Cunha tem iguais condições de ser eleita prefeita.

Nas internas do MDB

Emedebistas desembarcando ou com o pé no estribo estão com argumentos na ponta da língua para justificar sua insatisfação. O “rosário que rezam” para explicar começa com o que chamam de “abandono” do partido. Quando não isso reclamam falta de renovação e por fim agora todos já falam da dívida milionária que o partido possui. Os mais exaltados ainda juram que a inércia do partido seria porque o deputado Luiz Fernando Cardoso Vampiro vive a promessa de uma vaga no Tribunal de Contas ou Tribunal de Justiça, o que seria ainda herança da fidelidade a Eduardo Moreira. 

Segundo semestre

As negociações em torno das leis de incentivos, as retiradas, os recuos e as barbeiragens são a cena da política catarinense nesta volta da Assembleia Legislativa aos trabalhos. Desde segunda-feira o entra e sai na sede da ALESC é intenso.

Derrota do governo

Nesta quarta-feira os deputados derrotaram mais uma vez o governo. Corrigiram o erro que penalizava o setor do agronegócio. Prorrogaram até o fim do mês a manutenção dos incentivos fiscais ao setor produtivo, entre eles os itens da cesta básica e dos defensivos agrícolas. A decisão dá fôlego para o setor negociar com o governo a manutenção destes incentivos.

Outros tempos

Fato curioso é que os que bateram às portas da Alesc são do setor produtivo. No caso dos defensivos agrícolas quem se mobilizou foram os agropecuaristas. Em outros tempos eram os ambientalistas ou ecologistas que faziam loby. Desta vez eles nem apareceram.

Desculpa ai

Ficou muito ruim para o governo, pois pelo discurso fica a impressão de que ele não sabe a diferença de defensivo agrícola e agrotóxico. “Técnicos da área agrícola do governo andam roxos de vergonha com os movimentos da equipe técnica na Fazenda”. Andam se desculpando com o setor produtivo.

Suspeita-se

Aproveitando-se da ignorância dos governantes sobre os impactos das medidas que penalizam a produção, aguçando a sede da arrecadação do governo, pode haver gente no governo “criando dificuldade para “vender” facilidade”. Havemos de lembrar que em outros tempos, hábeis grupos estrategicamente fincados uns no Executivo, outros no Legislativo, patrocinaram volumes consideráveis de incentivos. Setores permaneceram mais de década abastecidos pelas benesses das isenções. Relevante lembrar também que as acusações e suspeitas de isenções foram algo de farpas trocadas entre grupos políticos oriundos do mesmo governo até bem pouco.

Voz da experiência

Quando se conversa com deputados mais experientes na Assembleia Legislativa, comum ouvir que “o governador acha que está governando”. A tese é que tenha sido vendido a ele a ideia de que o Estado irá faturar bem mais com o fim dos incentivos e com isso ele possa contemplar as categorias de servidores com melhores reajustes salariais, já que ele é da corporação.

Aos avisos

O governo parece não ter sido avisado que o setor primário não recolhe ICMS e quem compra gera créditos. Outra coisa: será que o governador sabe que muitas empresas se instalaram no Estado com acordos assinados de incentivos e que se estes entendimentos foram rompidos não só as empresas vão embora como irão mover ações milionárias, senão bilionárias contra o Estado. Tudo bem quem que quando for a hora destas dívidas serem pagas terão passados vários outros governadores.

Próxima mudança

O governador Carlos Moisés pode estar preparando a sua segunda mudança de líder do governo na Assembleia Legislativa. A leitura vem da interpretação óbvia dos fatos. Não há informação privilegiada, nem especulação. É percepção óbvia. O primeiro líder foi o deputado coronel Onir Mocelin (PSL) que caiu logo como era previsto por sua absoluta inabilidade na condução da relação com o parlamento. O atual líder deputado Maurício Escudlark (PL) é habilidoso e conhece como nenhum outro da base o parlamento, mas é um ligeiro estranho na caserna governista.

Pecado um

Os pecados do líder do governo Maurício Escurdlark são basicamente dois, se vistos sob a ótica do governo. Ele é o principal suspeito de ter vazado um áudio em que o seu “segundo chefe” – Secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, o orienta a criar dificuldades para evitar que ande em velocidade normal um projeto que prorroga as isenções fiscais. O áudio foi de Borba para Maurício. Se Borba não vazou só pode ter sido Maurício.

Pecado dois

Não bastasse um, Maurício e toda a bancada votou contra o governo no dito projeto das isenções. Quer dizer, até onde ele vai resistir como líder do governo se aparentemente ele vai na contramão. Diga-se que neste caso está evidente que Maurício está na mão certa e o governo é que anda na contramão. Se no mundo dos normais a corda arrebenta na ponta mais frágil, no meio militar o subordinado é quem paga a conta. Manda quem pode...

Texto: Joâo Paulo Messer

Turvo recebe primeira obra da Usina de Asfalto Próximo

Turvo recebe primeira obra da Usina de Asfalto

Morre mestre Reiki Vanir Luiz Orso Anterior

Morre mestre Reiki Vanir Luiz Orso

Inscreva-se em nossa Newsletter

Fique por dentro das nossas novidades.