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Os desafios do professor na educação 4.0

Para comemorar o Dia do Professor, a Satc traz histórias de docentes que mudaram a forma de ensinar e se adaptaram na era da tecnologia

Pessoas conectadas, tecnológicas, interligadas. No mundo em evolução, a educação é impactada. Na era da internet, os alunos têm todas as informações que precisam na palma da mão. A educação 4.0 traz a inteligência artificial, internet das coisas e robótica para dentro da sala de aula.

Saber enfrentar os desafios da quarta revolução industrial não é tarefa simples. Para o professor dos cursos de Comunicação da Faculdade Satc, Diego Piovesan Medeiros, hoje o papel não é mais de um replicador e sim um mediador. “O processo da tecnologia está sendo muito discutido e aplicado na sala de aula. O aluno não é mais só um receptor. O professor tem que entender que ele não é o único produtor de conteúdo”, explica.

Mas não são só tecnologias e equipamentos que facilitam aprendizagem que estão na educação 4.0. O processo envolve também a autonomia, inovação e criatividade dos estudantes. “O professor de hoje não pode olhar a turma como um todo, querendo que todos tenham o mesmo desempenho, mas sim cada aluno como um indivíduo único”, destaca Piovesan.

De acordo com o professor, um dos maiores desafios do corpo docente atualmente é não saber como será o cenário profissional nos próximos anos, pois existem profissões que poderão ser extintas no futuro. O que se tem certeza é que o trabalhador que sabe realizar tarefas em equipe e que encontra soluções para problemas usando criatividade terá mais chance de ser bem-sucedido.

Ensinar crianças na educação 4.0

A geração alpha, nascida de 2010 em diante, reúne crianças consideradas mais inteligentes e ligadas à tecnologia. Os desafios para os educadores estão cada vez maiores. Apesar das barreiras, a educação 4.0 trouxe ferramentas permitem usar criatividade e ludicidade na hora de ensinar.

Um exemplo são as professoras da educação infantil da Satc, que realizam atividades sobre o meio ambiente usando a tecnologia. “Vamos ter uma aula onde os alunos vão tirar dúvidas sobre questões ambientais. Eles vão perguntar para um robô virtual que utiliza inteligência artificial”, conta a professora Josiane da Silveira dos Santos.

Fazer os trabalhos sozinhos não é só coisa de gente grande. A autonomia é dada aos alunos desde pequenos e isso ajuda a criar adultos mais independentes no futuro. “Deixamos que eles resolvam os problemas sozinhos, ao mesmo tempo estamos dando auxílio quando precisar, mas não fazemos por eles”, afirma Josiane.

Ensinar com amor deixa a aula mais divertida

A tão temida matemática. Para muitos aprender a fazer contas de um jeito divertido é impossível. Mas a professora Maria Emília Freitas mostra que dá para aprender a matéria de maneira legal. Com jogos e brincadeiras, ela ensina os alunos dos 8° anos a resolver questões matemáticas.

Maria Emília já mostrava o gosto de ensinar desde pequena, quando ajudava seus colegas de escola. No ensino médio, uma professora despertou nela a vontade de dar aulas. “Minha professora, Maria Helena, foi minha inspiração. Ela dizia que era a doida da matemática e fazia com que a gente tirasse da cabeça que a matéria era chata e difícil”, relembra a educadora.

Cada vez mais ela se apaixonava pelos números e decidiu fazer licenciatura em matemática. No estágio teve a certeza de que queria seguir ensinando pessoas. Maria Emília largou a parte administrativa com que trabalhava para dar aulas. “Sou muito feliz com o que eu faço. Eu tenho a sorte de trabalhar com o que eu gosto. Sou professora por amor”, relata.

A paixão pela matemática faz com que ela sempre busque atividades a fim de atrair seus alunos. A didática da aula fica leve e os reflexos da aprendizagem aparecem nas provas. “Os jogos fazem com que eles diminuam as dificuldades na resolução de exercícios. E isso traz um resultado positivo na prova”, completa.

A professora tem tanto empenho em produzir um conteúdo dinâmico que sua dissertação de mestrado é sobre jogos no ensino fundamental. Em sua didática, ela traz um quiz sobre quadriláteros, batalha naval com plano cartesiano, cálculo do número PI com barbantes, além de quebra-cabeças. Atividades que são tanto para desenvolvimento intelectual, quanto para reforçar o conteúdo que já foi trabalhado.

Um professor com vontade de passar conhecimento

O empenho de Vagner Rodrigues faz com que ele dê aulas no mesmo lugar onde estudou. Na Satc iniciou seu ensino médio e cursou técnico em eletrônica. O estudo abriu as portas para trabalhar em uma multinacional. Porém, algo falava mais alto. Vagner tinha vontade de levar o conhecimento que adquiriu a outras pessoas. E foi na Satc que essa oportunidade surgiu. Ele voltava ao mesmo curso técnico, mas agora como professor.

“Quando comecei a lecionar percebi que essa era a minha vocação. Eu queria repassar meus conhecimentos e ajudar a formar profissionais e cidadãos melhores. Fico muito feliz quando vejo que o aluno consegue crescer profissionalmente e pessoalmente por alguma dica ou conselho que dei”, ressalta.

As aulas são pré-teóricas, sempre relacionadas com a prática. Seus alunos aplicam os conhecimentos em protótipos e projetos desenvolvidos nas aulas. O professor é organizado com seus conteúdos. No início de cada semestre prepara o cronograma para as aulas fluírem de acordo com suas metodologias. “Procuro sempre estar atualizado com a inovações tecnológicas. Os projetos despertam curiosidade, assim o aprendizado dos alunos fica maior”, salienta Vagner.

Como professor, ele conhece o perfil de cada turma e busca as melhores referências. São trabalhados conceitos de informática básica, circuitos eletroeletrônicos, programação embarcada e robótica. Todo ano os estudantes desenvolvem robôs para participar de campeonatos de robótica.

Texto e fotos: Maria Alice Cavaler e Stefanie Machado, acadêmicas de Jornalismo Satc.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Satc (www.satc.edu.br)

 

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