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Tem figurinha nova

Está circulando um destes "memes" criados para animar os grupos de redes sociais com a já famosa brincadeira do "governador que tenho e governador que eu queria". Desta vez o material compara o governador Carlos Moisés da Silva e o deputado Jessé Lopes, ambos do PSL, por conta da "briguinha" decorrente na foto do governador "encostada" num canto do gabinete do deputado como forma de "castigo". Já recebi a foto de aliados do deputado, não que isso indique que tenha sido produzida por alguém ligado a ele, mas "curtido" sim. Jessé Lopes gravou nas redes sociais um comentário em tom amenizador. Revela que a brincadeira da foto não tem intenção de gerar clima ruím com o governador, nem tão pouco desrespeitá-lo, mas reafirma que se considera fiel a Bolsonaro e não arreda pé desta comndição.

Governador Bombeirinho

Pessoas que defendem em suas redes sociais o deputado Jessé Lopes e a deputada Ana Caroline Campagnolo entraram na polêmica sobre o pedido de expulsão feita pelo governador ao presidente do PSL, deputado federal Fábio Schiochei. Se uns publicam a foto que faz referência ao “governador que queria e governador que tem” outros chegam a chamar o governador de “Bombeirinho”. Este é o caso de uma página de facebook onde a deputada Campagnolo fez o primeiro comentário.

Moisés virou o “passo certo” da turma???

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) está em mão inversa a do presidente da república Jair Bolsonaro (PSL) e de outros “peesselistas” e não de hoje. Quem tem memória busca fácil a origem de tudo isso. Lembram que na campanha o então presidenciável queria apoiar outro candidato ao governo de Santa Catarina. Fez algumas tentativas, mas o PSL catarinense e principalmente Lucas Esmeraldino bancaram. Bolsonaro teve que mudar os planos. Moisés e Bolsonaro não são do mesmo PSL, assim como o deputado Jessé Lopes não é do mesmo PSL do Moisés. Bolsonaro convidou todos os políticos de Santa Catarina para um café da manhã, semana passada, menos Moisés.

Moisés X Bolsonaro

Quem assistir a entrevista feita pelo jornalista Fernando Machado (SBT e rádio Eldorado) com o governador, durante uma peixada (jantar) na Agronômica vai identificar fácil a antipatia do governador pelo presidente. Moisés diz que nunca “nem quis ter o whatsapp do presidente”, assim como revelou à folha de São Paulo o quanto pensa diferente do presidente na questão do armamento e de políticas de minorias como o LGBT.

É de ocasião

A seguir a lógica, ganham os bolsonaristas, o deputado Jessé Lopes, a Assembleia Legislativa, os agropecuaristas e todos aqueles que “peitarem” o governador. Ou Moisés muda já – se é que o caminho já não tem mais volta – ou afunda o seu governo. Não é tocando violão e recebendo gente na agronômica para churrascada, peixada ou cervejada que ele vai ganhar a reeleição. Se não percorrer o Estado, se aproximar do catarinense ao invés de comprar briga besta com cidades como Criciúma, ele é quem será expulso e não Jessé Lopes, como deseja o governador depois de saber que a sua foto foi parar no chão do gabinete do parlamentar como “castigo”.

Nóis bota, nóis tira

A ameaça de expulsão do deputado Jessé Lopes, a pedido do governador Carlos Moisés da Silva, está invertendo. Pelo menos nas redes sociais. Não vi ainda uma manifestação favorável ao governador, mas o contrário sim. Nos grupos de whatsapp quem está dizendo “nóis bota, nóis tira” não são eleitores de outros, mas aqueles que votaram em Moisés sem conhece-lo e que ao conhece-lo se manifestam indignados. A revelação é que estão com Jessé.

Texto: Joâo Paulo Messer

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