Atual vice-prefeito de Balneário Arroio do Silva, Carlos Scarsanella (PSL), que disputa o mesmo cargo na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Evandro Scaini (PSL), foi agredido moral e fisicamente ontem pela manhã. A agressão foi promovida por um adversário político. No sábado, Carlos já havia sido xingado pelo mesmo cidadão. Ontem, nova agressão moral levou o vice-prefeito a tomar a decisão de registrar um boletim de ocorrência contra seu agressor. Antes que isto acontecesse, no entanto, na frente da delegacia, Carlos Scarsanella levou um soco no rosto pelas costas, e novamente voltou a ser agredido moralmente. A Polícia Civil irá investigar o caso.
Eleição tem sido pautada pela agressividade
Aqui e acolá as notícias não são nada alvissareiras em nossa região, no que diz respeito a manutenção da calma, no processo eleitoral deste ano. Notícias dando conta de agressões morais, e muitas vezes físicas, têm sido recorrentes. Por óbvio, muito desta agressividade está ligada ao próprio estresse decorrente de meses de isolamento social, por conta da pandemia de Covid-19. Todavia, ainda que se explique, as agressões não se justificam.
As maiores agressões vêm principalmente das redes sociais, que, para variar, virou terra de ninguém, a exemplo de 2018. Interessante observar que a grande maioria dos agressores não se conscientizaram que restarão demandas por conta de seus posicionamentos. Não há nenhuma diferença entre agredir um indivíduo pessoalmente, e o fazê-lo via redes sociais. Diga-se de passagem, via redes sociais a agressão fica documentada, aumentando ainda mais as provas contra o agressor. Se a agressão for recorrente, também recorrente será a incomodação.
A grande maioria dos agressores incorporam este papel por interesses pessoais, sejam estes financeiros ou ideológicos. O primeiro interesse é totalmente imoral. Agredir alguém para conquistar ou se manter no poder é algo simplesmente repugnante, e digno de pena. O segundo interesse é um interesse estúpido. Sim, porque só os estúpidos creem que só ele está correto em suas posições, diante de um mundo tão plural como o que vivemos.
Fake news de Gaivota tem novo desdobramento
História do vídeo fake news contra o candidato do PSDB a Prefeitura de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos, está dando o que falar. Depois da manchete de ontem do Jornal Correio do Sul, assunto tomou conta da região, com o nome dos supostos criminosos, responsáveis pelo vídeo, já sendo de domínio público. Um dos empresários citados no vídeo, que contratou técnicos para investigar o caso de forma autoral, relatou que a máscara usada pelo homem que aparece no vídeo é a mesma usada por um cidadão, em postagens feitas por ele no Facebook. “Essas máscaras não são todas iguais. Umas têm um pingo de tinta a mais, outras têm uma ranhura, outras têm uma pequena deformidade, e assim por diante. A máscara usada na fake news corresponde ao padrão de uma máscara usada por um homem que é ligado a marketing político na região”, ressalta o empresário.
Impugnação de majoritárias não tem tido êxito
Diversos pedidos de impugnação de candidaturas majoritárias, em nossa região, não têm surtido efeito no judiciário eleitoral. Nem nas Comarcas, nem nos recursos junto ao Tribunal Regional Eleitoral. Interessante observar que, no que diz respeito às disputas proporcionais, alguns candidatos a vereador já tiveram seus registros impugnados. Outros, cientes da eminencia disto, acabaram renunciando a candidatura. A bem da verdade, a grande maioria dos pedidos de impugnação de candidatos majoritários eram pura retórica, que objetivavam muito mais criar um fato novo no processo eleitoral do que efetivamente impugnar a candidatura. Maduro, Judiciário não engoliu.
Justiça recebe pedido de impugnação de pesquisa
Justiça Eleitoral da Comarca de Sombrio recebeu pedido de impugnação de divulgação de pesquisa registrada por uma empresa de São Paulo, que tem como foco o município de Balneário Gaivota. O proprietário da empresa é um estatístico, cujo exercício da profissão é bastante contestado em vários estados do país. Somente em Santa Catarina, na semana passada, ele solicitou o registro de oito pesquisas, das quais quatro já haviam sido impugnadas sem maiores delongas. A empresa responde a uma série de processos por fraudes em pesquisas eleitorais ao longo dos últimos anos e a atuação duvidosa do estatístico já foi objeto até mesmo de matéria na imprensa nacional. O maior indicativo de que a pesquisa registrada não cheira bem, é o fato da empresa ter sido sua própria contratante. A bem da verdade, é para lá de estranho uma empresa de São Paulo, do nada, querer realizar uma pesquisa em Balneário Gaivota, sem um cliente específico, ou seja, sem estar ganhando nada para isto.
