Prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa (PSDB), não está se fazendo de rogado. Ele marcou evento para comemorar sua vitória nas urnas, sobre o ex-prefeito Nelson Cardoso de Oliveira (PSD), para o próximo domingo, dia 27, às 12h e 34min.
O horário é uma explícita referência a diferença de 1.234 votos que separaram Almides de seu opositor, nas eleições municipais do último dia 6 de outubro.
O evento acontecerá no Parque Municipal da Polvilhana, e pretende ser pontual. Além de vencer a disputa majoritária, a coligação do prefeito reeleito emplacou sete, dos nove vereadores, sendo três do PSDB, três do MDB e um do PL.
O PSD, de Nelson Cardoso, elegeu apenas dois vereadores, e o Progressistas, de seu candidato a vice, Wilson Souza, não elegeu nenhum.
O Progressistas de Santa Rosa do Sul, aliás, teve um péssimo desempenho nas urnas neste ano, conquistando apenas 369 votos para seus candidatos a vereador, o segundo pior resultado da região, ficando à frente apenas de Ermo.
No que diz respeito a composição das demais Câmaras Municipais de nossa região, para o quadriênio 2025/2028, grande parte dos prefeitos eleitos ou reeleitos emplacaram a maiorias dos vereadores, através dos partidos de suas coligações.
Alguns, no entanto, vão precisar de muita articulação para não se enrolar com o legislativo a partir de janeiro.
Os prefeitos eleitos mais folgados, neste sentido, são o de Jacinto Machado, Sander Just (MDB), e o de Meleiro, Anderson Scarduelli, o Nininho (PL), que conseguiram eleger todos os vereadores, de suas respectivas coligações, para a futura composição de suas Câmaras. Em princípio, nenhum dos dois deverá ter oposição entre os nove vereadores eleitos.
O prefeito reeleito de Maracajá, Aníbal Brambila (PSD), também não tem do que reclamar. Sua coligação elegeu oito dos nove vereadores.
Na mesma toada, o prefeito reeleito de Araranguá, César Cesa (MDB), também entrou para a história do município.
Dos 15 vereadores do legislativo, sua coligação elegeu 13 no último dia 6. No vizinho município de Balneário Arroio do Silva, o prefeito reeleito Evandro Scaini (PP) conseguiu eleger oito, dos 11 vereadores da Câmara.
Já em Sombrio, a prefeita Gislaine Dias da Cunha (MDB) elegeu sete dos onze vereadores, mesma quantidade alcançada em Balneário Gaivota, pelo prefeito reeleito Kekinha dos Santos (PSDB).
Em Ermo, o prefeito reeleito Paulo Della Vechia (MDB), conseguiu eleger sete, dos nove vereadores, e em Praia Grande o prefeito reeleito Fanica Machado (PP) elegeu seis dos nove.
Em Timbé do Sul o prefeito eleito Belinha Manfiollette (PP) também emplacou seis dos nove.
O último prefeito com maioria a partir de janeiro, depois dos resultados das urnas neste ano, foi o de São João do Sul, Alex Biachin (PP), que conseguiu eleger cinco dos nove vereadores, através de sua coligação.
Três prefeitos, no entanto, começarão seus mandatos, teoricamente, com minoria na Câmara de Vereadores.
Em Turvo, o prefeito eleito Heriberto Schmidt (MDB) conseguiu eleger apenas quatro vereadores, de um legislativo composto por nove cadeiras, mesma situação vivenciada pelo prefeito reeleito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo, o Kéio (PP).
A pior situação de todas, no entanto, está posta em Passo de Torres, onde o prefeito reeleito Valmir Rodrigues (PP) conseguiu eleger apenas três vereadores de sua coligação, contra seis que deverão estar na oposição, num primeiro momento.
Finais
Prefeita de Sombrio, Gislaine Dias da Cunha (MDB), participará de um encontro hoje, com o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal (MDB).
O evento é destinado apenas às prefeitas ou vice-prefeitas eleitas ou reeleitas pelo MDB no Estado neste ano.
De olho em 2028, Nadal tem promovido encontros pontuais como este, de forma bastante regular, objetivando estreitar suas relações com as bases do partido no interior do Estado.
Gislaine também aproveitará sua ida a capital catarinense para tentar destravar, na Defesa Civil, os trâmites ligados a construção de uma ponte no bairro Retiro da União.
Na semana que vem ela volta a Florianópolis para uma reunião com o governador Jorginho Mello (PL), para tratar de temas relativos a outras secretarias de sua gestão.
Uma imagem que circula nos sites de política do Estado chama a atenção. Nela, o senador Esperidião Amin (PP), decano da política catarinense, cuja história se confunde com a própria história do Estado há mais de meio Século, aparece em pé, discursando no Senado Federal.
Ao seu lado, está a senadora Ivete Appel Silveira (MDB), viúva do ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB), que rivalizou politicamente com Amim ao longo de toda sua vida.
Ambos são observados pelo senador Jorge Seif (PL), cujo partido se esforça para se desvincular da velha guarda da política nacional, representada justamente pelo Progressistas de Esperidião, e pelo MDB de Ivete e de Luiz Henrique.
A grande questão é saber se Seif, e os seus, de fato querem a mudança, ou se estão meramente em busca da troca de cadeiras.
Esta é a dúvida, aliás, que acomete todo o eleitor, sempre que nos deparamos com discursos renovadores.