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Política

Antídio será candidato a vice de Carlos Moisés

Ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, aceitou ontem à noite ser indicado pelo MDB como candidato a vice na chapa que será encabeçada pelo governador Carlos Moisés das Silva (Rep.). A decisão de Antídio se deu depois de quase um ano de tentativas de viabilizar sua própria candidatura ao governo. A reunião que definiu a dobradinha contou com a presença de deputados estaduais e federais do MDB, como também com a participação do ex-governador Paulo Afonso Vieira (MDB) e do ex-deputado federal Edinho Bez de Oliveira (MDB).

Em princípio, o MDB também indicará o candidato ao Senado Federal desta composição. O nome para a vaga, no entanto, não foi discutido, com o tema devendo ser retomado nos próximos dias. Há um rosário de nomes emedebistas interessados nesta disputa, a exemplo dos deputados federais Carlos Chiodini, Rogério Peninha Mendonça e Celso Maldaner. Paralelo a isto, há também uma articulação desencadeada pelo próprio Carlos Moisés e por um grupo de emedebistas, que visa trazer o PSDB para esta composição majoritária. Neste sentido, a candidatura ao Senado caberia ao partido. Um dos motivos pelo qual o nome emedebista ao Senado não foi indicado ontem é justamente este.

No encontro da cúpula do MDB, Antídio Lunelli disse que seu objetivo de chegar ao comando do Governo do Estado não foi descartado, mas apenas adiado. “Adiamos para 2026 o retorno do MDB ao comando de Santa Catarina. Neste momento buscamos o entendimento, para o bem do partido, mas já sabemos que nosso projeto continuará”, comentou. O ex-prefeito de Jaraguá do Sul podia fazer prevalecer as prévias de fevereiro, que indicaram seu nome como candidato a governador pelo MDB, forçando uma convenção do partido em 5 de agosto, que teria que fazer uma opção entre ele e o governador Carlos Moisés da Silva. Isto, sem dúvidas, racharia o MDB, com o resultado sendo imprevisível. Haveria a real possibilidade de Antídio perder a convenção, o que faria com que seu grupo político migrasse para uma outra candidatura, provavelmente a de Gean Loureiro (União). O que Antídio fez ontem foi desmontar todas as variáveis que pudessem levar a esta possibilidade, preservando a unidade partidária.

O ideal para a dobradinha Moisés/Antídio, agora, é ter o PSDB em sua majoritária, disputando o Senado Federal, o que garantiria robustez ao projeto.

Com propostas para majoritária, Geovânia insiste em reeleição

Deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) tem se esquivado das investidas políticas do governador Carlos Moisés da Silva (Rep) e do senador Esperidião Amin (PP), ambos ávidos para tê-la em suas respectivas majoritárias. Moisés deu a entender que a parlamentar seria um ótimo nome em sua chapa, disputando o Senado, enquanto Amin lhe ofereceu, formalmente, a vaga de candidata a vice em sua chapa. Com ouvidos de mercador, a deputada tem se restringido a dizer que seu projeto continua sendo o de disputar à reeleição.

O assédio de Carlos Moisés não está sendo muito sonoro no MDB, já que o partido tem a promessa de ocupar tanto a vaga de candidato a vice, quanto a de candidato ao Senado, na chapa do governador. O MDB teria, primeiro, que abrir mão de uma destas duas possibilidades para que depois houvesse uma aproximação oficial com o PSDB. Esperidião Amin, por sua vez, que está livre, leve e solto, até demais, já ofereceu a vice aos tucanos, e, especificamente a Geovânia. Convém ressaltar que o nome da velha guarda do PSDB para qualquer composição majoritária é o do ex-senador Dalírio Beber. A nova política, no entanto, recomenda seu descarte do processo eleitoral de 2022, em nome de uma nova ordem.

O cenário altamente polarizado da política catarinense, de fato, gera um frio na barriga de qualquer um que queira se aventurar em um projeto novo. Geovânia de Sá está com sua candidatura à reeleição totalmente encaminhada. Em Brasília ela faz parte da Mesa Diretora da Câmara Federal, e dispõe de alto crédito junto a cúpula nacional e estadual do PSDB. Basta seguir seu projeto original de disputar mais uma vez como candidata a deputada federal que as chances de sucesso são muito altas. Por outro lado, ser candidata a vice, ou a senadora, em qualquer que seja a aliança, é uma verdadeira roleta-russa.

Caso Geovânia opte por ser candidata a vice, de quem quer que seja, ela terá que enfrentar pelo menos outras quatro candidaturas ao governo com reais chances de chegar ao segundo turno. Ainda que passe para a segunda etapa da eleição, nada garante que o resultado no embate direto será positivo. Se a opção for uma candidatura ao Senado, o cenário é mais nebuloso ainda, porque neste caso haverá pelo menos outros quatro candidatos de peso numa disputa direta, sem segundo turno. Dentre estes candidatos, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que, por ora, desponta nas pesquisas, como também o deputado estadual Kennedy Nunes (PTB), que disputaria palmo a palmo o eleitorado evangélico, principal base de apoio de Geovânia. Há de se observar ainda a candidatura de Jorge Seif, pelo PL, que terá o apoio direto do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Berger está cada vez mais isolado na Frente de Esquerda

Cada vez mais isolado, senador Dário Berger (PSB) ainda acredita que pode ser o candidato a governador do Estado pela Frente Democrática. Por óbvio que esta crença se restringe ao bloco mais próximo de Berger, já que tudo indica que os partidos de esquerda em Santa Catarina fecharão em massa com o projeto de candidatura ao governo de Décio Lima (PT). Em princípio, a chapa de Décio já está formada. Ele ao governo, Gelson Merísio (SD) como candidato a vice, e Jorge Boeira (PDT) disputando o Senado. O PSB e Dário estão à deriva. A candidata de Décio é cláusula pétrea, o que também se vislumbra em relação ao projeto de Boeira, há que o PDT só apoiará o PT se tiver a primazia de indicar o candidato ao Senado. Pelo menos esta é a tese. Dário Berger poderia, ainda, se encaixar como candidato a vice de Décio Lima, o que daria mais sentido a majoritária da esquerda catarinense. Gelson Merísio como vice do PT é o mesmo que achar uma cebola numa salada de fruta. A questão é saber se Dário aceitaria descer do altar para compor com o PT.

Pluralidade pode colocar qualquer candidato no segundo turno

No atual cenário, há cinco candidaturas bem consolidadas na disputa pelo Governo do Estado. A do governador Carlos Moisés da Silva (Rep), com apoio do MDB, a do senador Jorginho Mello (PL), ainda a procura de um vice, a do ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (União), com o apoio do PSD, a de Décio Lima (PT), com o apoio da maioria dos partidos de esquerda, e a do senador Esperidião Amin (PP), que, a exemplo de Jorginho, está a procura de um vice. Estes são os projetos que, de fato, deverão ganhar robustez, o que inclui o que está sendo construído por Amin. Há também vários outros projetos em construção, mas que não deverão ir adiante, ou não terão densidade suficiente para se ressaltar, a exemplo das intenções de Dário Berger (PSB), Odair Tramontin (Novo) e Ralf Zimmer (Pros). Dário, se forçar, consegue se encaixar como vice de Décio Lima, mas dificilmente ele próprio quererá isto. A grande questão é saber qual será seu destino sem estrutura partidária para bancar um projeto autoral.

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