Durante a sessão desta quarta, 21, na Câmara Municipal, a participação da bióloga responsável pelo Centro de Triagem de Maracajá, Gisele Garcia Dal Pont, foi registrada.
O convite se deu através de um requerimento do vereador em exercício, Lyrion Matheus com o objetivo de entender sobre a coleta seletiva do município vizinho e seu sistema de reciclagem.
“ O Código de Posturas, normatizado pela Lei Complementar 148/2012, estabelece no artigo 17 que o Sistema de Coleta será Seletivo, identificado e embalado de forma padronizada na origem, para que seja procedido o devido encaminhamento ao Sistema de Triagem dos resíduos.
O que evidentemente não confere com a realidade praticada no município. Já ao nosso lado, em Maracajá, lá a prefeitura executa há mais de 20 anos a coleta, triagem e destinação de todo o resíduo dos munícipes, promovendo leilões para os materiais recicláveis, como metal, vidro, papel, plástico e equipamentos eletro-eletrônicos, tendo gerado uma receita de 600 mil reais em 2022.
A cidade tem 7.815 habitantes, 11% de Araranguá. As escolas da rede municipal contam, desde o início do projeto, com a disciplina de Educação Ambiental e Patrimonial, promovendo a consciência sustentável nos futuros cidadãos da cidade”, descreveu o vereador em sua justificativa.
Durante sua explanação, a bióloga, Gisele, explicou sobre os detalhes do projeto, a importância de sua implementação e também da participação popular. “A partir do momento que se replica, comercializa o material, deixa de tirar da natureza matéria prima da natureza, além de arrecadar para o município. Garanto que o projeto vale a pena”, garantiu a bióloga.
A iniciativa foi elogiada pelos vereadores, que foram convidados para conhecer o Centro de Triagem de Maracajá e conhecer de perto o processo.
Fonte: Assessoria de Comunicação - Câmara de Vereadores de Araranguá