Governador Carlos Moisés da Silva (PSL) tem confidenciado aos mais próximos que tentará disputar o Governo do Estado ano que vem. Ressalta, no entanto, ter consciência que pelo PSL a missão é inviável, tanto pelas divergências internas no partido, quanto pela falta de base partidária da sigla. Carlos Moisés disse a um prefeito emedebista de nossa região que “o caminho será o MDB ou o PP”, para a construção desta candidatura. Como se sabe, o MDB já está entupido de candidatos ao governo. Por exclusão, sobra o Progressistas, com quem o governador mantém uma sintonia bastante fina. Agora, é preciso saber se Esperidião Amin deixaria.
Motinha diz não ter partido definido
Ex-vereador araranguaense, Marco Antônio Mota, o Motinha, que deixou o MDB na última terça-feira à tarde, diz que não tem, ainda, partido definido para uma nova filiação, com vistas a disputa pela Assembleia Legislativa ano que vem. Filho do ex-deputado estadual Manoel Mota (MDB), Motinha vinha tentando construir sua candidatura ao parlamento catarinense dentro de seu partido de origem, mas o espaço para isto se reduziu drasticamente depois que o ex-prefeito de Turvo, Tiago Zilli (MDB), também manifestou a intenção de disputar a Assembleia em março deste ano. Desde então Motinha vinha vislumbrando a possibilidade de mudar de sigla.
Diante de seu novo projeto, o ex-vereador diz que tem conversado com diversas siglas. “Não se trata de rifar o projeto, ou algo do gênero. Estou apenas expondo ideias e ouvindo o que os partidos têm a dizer”, comenta, enfatizando que já manteve contato com PSDB, PSD, PSC, Podemos e Democratas. Há de se ressaltar, no entanto, que vários outros partidos também já têm projetos encaminhados. O PSDB, por exemplo, deverá convergir para a candidatura a estadual do ex-vice-prefeito de Meleiro, Rogildo Bordignon. O Democratas tem conversado francamente sobre o mesmo projeto com o advogado Ricardo Ghellere, que disputou a Prefeitura de Araranguá pelo PRTB ano passado. O PSC, por sua vez, diz que foi procurado por Motinha, mas que não tem interesse em uma candidatura dele pela legenda, preferindo apostar em um nome histórico do próprio partido.
Para Motinha, “nada precisa ser decidido neste momento”. Conforme ele, “se a nova filiação estiver concretizada em setembro ou outubro deste ano, há tempo para as construções necessárias que viabilizarão a candidatura”.
Decisão de Motinha põe Manoel Mota em situação delicada
A decisão de Marco Antônio Mota de deixar o MDB para buscar abrigo em outra sigla, objetivando disputar o parlamento estadual ano que vem, acabará, fatalmente, fracionando parte das bases do partido em nossa região. Em princípio, não há como desassociar a figura de Motinha de seu pai, o ex-deputado estadual Manoel Mota, liderança política emedebista há mais de 40 anos. Por óbvio que Manoel Mota nutrirá esforços pela eleição de seu filho, buscando nas bases do MDB o apoio necessário para consolidar o projeto. Mota já disse que este projeto pertence a Motinha, e que ele é quem deve buscar viabilizá-lo. Todavia, como todos sabem, pai é pai.
DNIT/SC diz que federalização da 285 depende do Estado
Reunidos ontem com técnicos do DNIT/SC, para tratar da necessidade da federalização da SC 285, entre Timbé do Sul e a BR 101, em Sanga da Toca, prefeitos de nossa região acabaram não sentindo muito boa vontade por parte do órgão. Em princípio, a posição do DNIT é de passividade em relação ao tema. Basicamente, de acordo com o DNIT, a solicitação para que a SC 285 seja federalizada tem que partir do Governo do Estado de Santa Catarina. Sendo assim, é o governo catarinense quem tem que propor a entrega da jurisdição da rodovia para o Governo Federal, necessitando, para esta proposta, a aprovação da Assembleia Legislativa. Só a partir de então é que o Governo Federal se manifestará sobre o assunto. No resumo, o que se prevê é um processo bem mais complexo do que se imaginava, o que sugere que os esforções neste sentido sejam redobrados a partir de agora.
Barragem do Rio do Salto prestes a ter licença para construção
Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, o IMA, realizará audiência pública para a apresentação e discussão do Relatório de Impacto Ambiental da Barragem do Rio do Salto, a ser construída em Timbé do Sul, obra postulada há mais de 30 anos. A audiência, que acontecerá de forma on-line, no próximo dia 15, a partir das 19h, é fundamental para que o projeto da barragem possa ser levado adiante. A aprovação do Relatório gera a expedição de uma Licença Ambiental Prévia, a famosa LAP, que seria o sinal verde para que o projeto de construção da obra seja levado adiante. Toda a área que será alagada pela barragem já foi desapropriada, ao custo de R$ 20 milhões. A obra em si sugere um investimento de cerca de R$ 110 milhões. A barragem terá capacidade para 43,5 milhões de metros cúbicos, o suficiente para atender as demandas de um terço de nossa população regional.
