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Política

Carlos Moisés mais próximo de fechar com MDB

Final de semana foi de intensa movimentação no MDB, por conta de uma declaração do presidente estadual do partido, deputado federal Celso Maldaner, durante roteiro administrativo do governador Carlos Moisés da Silva (Rep) pelo Oeste do Estado. Na sexta-feira, durante ato na Câmara Municipal de Vereadores de Maravilha, cidade natal de Maldaner, o deputado elogiou os investimentos do Governo do Estado na região, e deu a entender que o MDB irá fechar com ele no pleito eleitoral deste ano. “Eu sempre digo para o governador: cinquenta por cento do MDB já está contigo, toda a bancada está, os prefeitos estão, agora, como é difícil para gente que tem um papel, né, (de presidente do partido) para poder manter a unidade do partido. Então, essa é a nossa preocupação, ou vai tudo, ou não vai ninguém. Então é melhor ir tudo, né? Então governador, obrigado de coração, conte conosco”, declarou Celso Maldaner.

Textualmente, o presidente estadual do MDB, que é o principal aliado de Antídio Lunelli, ainda pré-candidato da legenda ao Governo do Estado, deu indicativo de que a sigla deverá fechar com o projeto de reeleição de Carlos Moisés. Os principais aliados de Antídio, no entanto, não confirmam sua desistência. “Precisamos ouvir o que o Antídio tem a dizer, ele é o protagonista”, comentou o deputado federal Ronaldo Benedet (MDB). Uma fonte ligada a assessoria de Antídio Lunelli relatou que o pré-candidato foi tomado de surpresa pela declaração de Celso Maldaner, mas, ao mesmo tempo, ressalta que “o Antídio não quer mais levar essas brigas internas do MDB adiante”, o que é um indicativo de que ele deve manifestar apoio ao governador.

Em princípio, no decurso desta semana a situação do MDB catarinense deverá se resolver de vez, com grandes chances de uma unidade em torno do governador Carlos Moisés, com o partido indicando seu vice, como também o candidato ao Senado Federal pela aliança. A vaga ao Senado está reservada previamente a Antídio Lunelli, mas há outros interessados no processo, como os deputados federais Carlos Chiodini e Rogério Peninha, e ainda o ex-governador Paulo Afonso Vieira, este, sem força para bancar o projeto. Para a vaga de vice a lista não é pequena também, e passa principalmente pelos deputados estaduais Moacir Sopelsa, Valdir Cobalchini e Mauro de Nadal. Há poucos dias conversei com Sopelsa sobre esta possibilidade, e ele, no auge de seus 75 anos, relatou que a vaga deveria ser preenchida por alguém mais jovem, “que daqui há quatro anos já possa se lançar como candidato ao Governo do Estado”. O patrimônio moral de Sopelsa, no entanto, é um inibidor de qualquer linha do tempo.

Apoiadores de Antídio deverão se dividir entre Moisés e Loureiro

Caso seja de fato confirmada a aliança entre o MDB e o governador Carlos Moisés da Silva (Rep) grande parte dos aliados do ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, deverá embarcar em projetos de outras candidaturas, principalmente na de Gean Loureiro (União). Os líderes ligados ao MDB, que hoje estão com Lunelli, muito provavelmente estarão com Carlos Moisés. A força de Antídio Lunelli, no entanto, é suprapartidária, e estreitamente ligada ao setor empresarial, especialmente do Norte e do Oeste do Estado. Forças que se confundem com líderes políticos como os ex-governadores Raimundo Colombo e Jorge Bornhausen, que hoje estão apoiando Gean Loureiro. As apostas de Lunelli estavam justamente numa aliança com Gean e Colombo, com o primeiro concorrendo como seu vice, e o segundo disputando o Senado pela aliança. Deputados estaduais e prefeitos do MDB, no entanto, preferiram uma aliança com o governador Carlos Moisés da Silva, por conta dos convênios firmados entre as prefeituras e o governo, o que fragilizou Antídio Lunelli, inviabilizando uma tríplice aliança entre MDB, União e PSD.

Aliança de Moisés com MDB fortalece Amin como candidato no PP

O indicativo de apoio oficial do MDB a candidatura do governador Carlos Moisés da Silva (Rep) à reeleição acaba fortalecendo o projeto do senador Esperidião Amin (PP) de disputar o governo também. Diante da possibilidade de o MDB ocupar as vagas destinadas às candidaturas a vice-governador e ao Senado Federal, o Progressistas ficaria fora da majoritária encabeçada por Carlos Moisés. Na prática, a base progressista teria que apoiar uma candidatura que, sabidamente, estaria sob total controle do MDB, seu principal adversário histórico. É tudo o que Esperidião para precisa inflamar os ânimos de seus correligionários, propondo uma candidatura autoral, vinculada diretamente ao projeto nacional do presidente Jair Bolsonaro (PL). O Progressistas, no entanto, tem outras duas opções. O grupo ligado a Gean Loureiro (União) já ofereceu ao partido a vaga de vice em sua chapa. O mesmo foi oferecido no que diz respeito à candidatura de Jorginho Mello (PL). O grande problema de qualquer uma destas três opções são os milhões de reais que os prefeitos do Progressistas têm nas mãos do governador, em convênios, neste momento.

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