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Política

Continua repercutindo lançamento de João Rodrigues

Continua repercutindo bastante, nos bastidores da política catarinense, o lançamento da pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ao Governo do Estado, ocorrido no último sábado.

Repercussão esta que está maximizada aqui no Sul de Santa Catarina por conta da possibilidade do ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), concorrer como candidato a vice-governador na chapa de João Rodrigues, como também por conta da possibilidade da deputada federal Júlia Zanatta, atualmente filiada ao PL, migrar de partido para ser candidata ao Senado Federal, pela aliança política que dará sustentação ao projeto do PSD no ano que vem.

Júlia não tem escondido sua pretensão de concorrer ao Senado, mas sabe que a também deputada federal Carol De Toni é nome consensual, dentro do PL, para concorrer a uma vaga na Câmara Alta pelo partido.

Como dificilmente o PL lançará dois candidatos ao Senado Federal, por conta da necessidade de composição com outras siglas, Júlia Zanatta poderá migar para o PSD, ou para o Novo, intentando viabilizar seu projeto.

É claro que João Rodrigues não vai poder abrir espaço majoritário para dois políticos de Criciúma. Sendo assim, ou Clésio Salvaro concorre como seu candidato a vice, ou Júlia Zanatta concorre como candidata ao Senado por sua aliança política, o que é o mais provável que aconteça.

Como a pré-candidatura de João Rodrigues começou a ganhar corpo, muitos líderes do PL passaram a defender que o candidato a vice-governador de Jorginho Mello (PL), ano que vem, seja um filiado do PSD.

Esta é a opinião, por exemplo, da deputada Carol De Toni, que não concorda com a cessão deste espaço ao MDB, como tem defendido o próprio governador.

O problema é que Jorginho sabe que se ceder a vaga de vice ao PSD, ele perderá o controle sobre sua possível segunda gestão, pois estaria entregando uma cópia da chave do Governo do Estado ao grupo político de Júlio Garcia.

O mais provável é que Jorginho componha com o MDB como seu vice, cedendo uma vaga de candidatura ao Senado aos emedebistas, e reservando outra ao PL, provavelmente destinada a Carol De Toni.

A deputada, por sua vez, quer que o PSD seja o vice, e que as duas vagas de candidatura ao Senado sejam do PL; uma para ela, outra para Júlia Zanatta, o que evitaria que a deputada criciumense deixasse o partido para viabilizar seu projeto majoritário.

O interessante é que neste jogo de idealizações para 2026, o Progressistas vem sendo deixado de lado olimpicamente, tanto por Jorginho Mello quanto por João Rodrigues.

Ambos querem o apoio do partido de Esperidião Amin, mas nenhum está disposto, por ora, a ceder vaga majoritária para a legenda.

Finais

Um fato bastante interessante de ser observado, no lançamento da pré-candidatura de João Rodrigues ao Governo do Estado, foi a nítida divisão da grande maioria dos partidos de Santa Catarina neste momento, a começar pelo próprio PSD.

O ex-governador Jorge Bonhausen, por exemplo, foi a Chapecó manifestar apoio ao projeto de João Rodrigues.

No mesmo dia, seu filho, Paulinho Bornhausen, que é Secretário de Estado da Articulação Internacional, publicou fotos em suas redes sociais ao lado do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), ressaltando que ambos estão trabalhando pela unidade entre PSD e PL, para as eleições estaduais do ano que vem.

No MDB, o ex-governador Eduardo Moreira e os ex-deputados estaduais Ada de Luca e Moacir Sopelsa foram manifestar apoio a Rodrigues, enquanto o presidente do partido, Carlos Chiodini, é Secretário de Estado de Jorginho Mello.

Esta mesma situação é observada em relação a diversos outros partidos, como o Novo, o Progressistas, o União Brasil, o PSDB, o Democracia Cristã, e por aí vai. Está todo mundo com um pé no barco de Jorginho Mello e outro no barco de João Rodrigues.

É claro que Jorginho tem muito mais poder de barganha e, por conta disto, deverá disputar a eleição do ano que vem através de uma coligação bem mais robusta que a de seus adversários.

O grande desafio do governador será deixar algumas portas abertas para receber apoios no segundo turno, caso não consiga ser reeleito na primeira etapa da eleição.

Em princípio, no caso de um eventual segundo turno entre Jorginho e João Rodrigues, o prefeito de Chapecó tem muito mais a oferecer a futuros aliados do que o governador, que já está com sua gestão engessada.

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