Deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) foi convidada pelos deputados federais do MDB de Santa Catarina, Carlos Chiodini e Rafael Pezente, como também pelo presidente nacional emedebista, o deputado federal paulista, Baleia Rossi, para se filiar ao partido.
Geovânia também já recebeu convites de filiação do PSD e do Republicanos.
Com a iminente fusão do PSDB com o MDB, ou com o PSD, boa parte dos tucanos deverão se aninhar em outras legendas.
No caso da deputada, se esta fusão se desse com o PSD, sua situação política ficaria mais confortável, já que o ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que é filiado ao partido, é um de seus principais padrinhos políticos.
É claro que, em que pese a amizade de Clésio, Geovânia não irá jogar contra o próprio patrimônio.
Caso o deputado estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia, do PSD, opte por disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ano que vem, a parlamentar ficaria com sua situação bastante complicada se quisesse viabilizar sua reeleição pela legenda.
É público e notório o poder de articulação de Júlio Garcia, o que provavelmente o levaria a ter a maioria absoluta dos líderes do PSD do Sul do Estado, trabalhando por sua candidatura federal.
Em um cenário como este, Geovânia fatalmente buscaria abrigo em outra legenda.
O MDB, de fato, é uma boa opção, já que o partido tem reais condições de eleger pelo menos três deputados federais.
No entanto, a parlamentar não poderia ter que disputar o voto dos emedebistas do Sul do Estado com o suplente de deputado federal Luiz Fernando Vampiro, que pretende concorrer novamente à Câmara Federal.
O que se observa é que nesta possível mudança para o MDB, ou para o PSD, há interesses internos prejudiciais aos planos de Geovânia, o que pode fazê-la voltar os olhos com maior profundidade para o Republicanos, partido através do qual ela precisaria se reinventar eleitoralmente.
O Republicanos é o principal aliado do governador Jorginho Mello (PL), que em princípio não é o candidato ao governo nem do PSD, nem do MDB. A legenda também não dispõe de grandes quadros no Sul do Estado, o que é um entrave para uma candidatura federal.
Se esta for a opção da deputada, ela precisaria esquecer seus amigos e começar uma carreira praticamente do zero, contando, basicamente apenas com a força de seu nome, que, diga-se de passagem, não é fraco.
Finais
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, realizou, ontem, a sua primeira reunião de trabalho de 2025, focando na análise de projetos de lei em tramitação no parlamento estadual.
Com a recente eleição da Mesa Diretora da Assembleia, e a recomposição das comissões permanentes da Casa, a CCJ apresentou uma nova formação para os próximos dois anos, composta por nove parlamentares.
O deputado Pepê Collaço (PP), assume pela primeira vez a presidência do colegiado, enquanto o deputado Rodrigo Minotto (PDT) ocupa a vice-presidência.
Os demais membros são Alex Brasil (PL), Marcius Machado (PL), Matheus Cadorin (Novo), Mauro de Nadal (MDB), Napoleão Bernardes (PSD), Volnei Weber (MDB) e Fabiano da Luz (PT). Vale ressaltar que Pepê Collaço, Rodrigo Minotto e Volnei Weber são do Sul do Estado.
O deputado estadual Padre Pedro Baldissera anunciou sua pré-candidatura à presidência do PT em Santa Catarina, colocando seu nome à disposição para o processo de eleições diretas do partido, marcado para o dia 6 de julho.
Atualmente, o PT é presidido por Décio Lima, ex-deputado federal e atual presidente do Sebrae nacional.
Em uma mensagem alusiva ao aniversário de 45 anos do PT, Padre Pedro destacou a importância do partido na luta pelos direitos dos trabalhadores e na construção do que ele considera ser uma sociedade mais justa.
O parlamentar enfatizou a necessidade de fortalecer a presença do partido nos municípios, promovendo a unidade e o diálogo com as bases da sociedade.
Aos 67 anos, Padre Pedro é o parlamentar mais velho da atual legislatura na Assembleia Legislativa.