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Política

MDB está preocupado com inércia de Jorginho

Presidente do MDB catarinense, Carlos Chiodini, se reuniu ontem à noite com deputados do partido para discutir a atual conjuntura política estadual, que tem colocado cada vez mais o partido para escanteio. Depois de dois anos sendo cozinhado por Jorginho Mello (PL), a legenda finalmente se integrou a gestão estadual, mas está longe de conseguir garantir espaço majoritário para disputar as eleições do ano que vem, na chapa majoritária a ser encabeçada pelo governador.

Pelo menos até agora, em que pesem as expectativas dos caciques do MDB, Jorginho Mello não fez qualquer compromisso formal com a legenda para 2026, que almeja, obviamente, emplacar seu candidato a vice, ou, no mínimo, um candidato ao Senado pela aliança do governador. Nada disto, no entanto, está acerto.

O principal motivo da falta de aceno de Jorginho Mello ao MDB é, sem dúvida alguma, a divisão interna que reina no partido. Quem está dentro do governo, e tantos outros, não veriam problemas em apoiar o projeto de reeleição do governador. No entanto, figuras como os ex-governadores Paulo Afonso Vieira, Eduardo Pinho Moreira e a ex-deputada estadual Ada de Luca não o apoiariam em hipótese alguma. Mais que isto: todos estes, e muitos outros emedebistas, deverão fazer campanha contra Jorginho. É justamente este cenário o que dificulta a formalização de um compromisso político para o ano que vem entre o governador e o MDB.

Ainda assim o atual comando do partido, que está mas mãos da ala afinada com Jorginho Mello, nutre a expectativa de emplacar um dos seus na majoritária do governador. Os nomes a disposição para a empreitada são o do próprio Carlos Chiodini, que é deputado federal licenciado, e que está ocupando a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, e o do deputado estadual Antídio Lunelli. Correndo por fora, como uma espécie de reserva de luxo, está o deputado estadual, e ex-presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal.

A prioridade de Jorginho Mello, no entanto, é manter os partidos de direita em seu entorno, o que, em teoria, lhe garantiria um alcance de até 70% do eleitorado catarinense. Nesta lógica, para ele é preferível ter a federação União Progressistas consigo, do que ter o MDB, por exemplo. O MDB também seria preterido se as opções fossem o partido e o PSD. Do mesmo modo, se Jorginho tiver que escolher entre Carlos Bolsonaro e o MDB, ele ficaria com o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O fato é que o MDB se transformou no patinho feio, dentre aqueles partidos que estão próximos de Jorginho Mello; e tudo isto está acontecendo pela falta de unidade partidária da legenda.

Finais

Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, que disputou a Presidência da República na eleição passada pelo PDT, tem conversado com lideranças do PSDB para bancar o mesmo projeto pelo partido ano que vem. Com a direita nacional fragmentada, e fragilizada pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes vislumbra a possibilidade de emplacar como o principal candidato anti-petista de 2026. Vale lembrar que Ciro já foi filiado ao PSDB, e em 1994 nutria a expectativa de ser o candidato do partido ao Palácio do Planalto. A legenda, no entanto, optou por Fernando Henrique Cardoso, que venceu a disputa daquele ano e foi reeleito quatro anos depois. A possível ida de Ciro Gomes para o PSDB pode significar a junção da fome com a vontade de comer. Ciro precisa de um partido histórico, e o PSDB precisa, desesperadamente, de um líder nacional que o tire do atoleiro.

Quem também passou a focar na disputa presidencial do ano que vem foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que oficializou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. Ele, no entanto, já adiantou que o projeto poderá ser revisto, em nome da unidade dos partidos de direita, em tornou de um projeto presidencial único. O fato é que Romeu Zema é bastante ligado ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REP), e provavelmente esteja querendo garimpar espaço para ser seu candidato a vice-presidente. A lista dos que querem ser vice de Tarcísio, aliás, não é pequena, e contempla, também, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e o de Goiás, Ronaldo Caiado (União). Afora eles, estão na fila figuras como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), o presidente do Progressistas nacional, Ciro Nogueira, e quase toda a família do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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