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Política

Novos secretários tomarão posse hoje

Marcada para a última sexta-feira, a posse de novos secretários de Estado, assim como de novos presidentes e diretores de órgãos ligados ao primeiro escalão do governo catarinense, se dará apenas no dia de hoje. O motivo foi uma ação movida pelo diretório estadual do Psol, que culminou com a impossibilidade do advogado Filipe Mello, filho do governador Jorginho Mello (PL), de assumir o comando da Secretaria de Estado da Casa Civil. Convicto de que a liminar conquistada pelo Psol seria derrubada, Jorginho adiou a nomeação de seus novos colaboradores, até que Filipe Mello pudesse tomar posse com eles. O irônico da história é que ontem, no final do dia, Filipe Mello desistiu de assumir a Secretária da Casa Civil. Por conta disto, pelo menos por enquanto, quem continua a frente da pasta é o atual secretário Estener Soratto Júnior.  

Não obstante a isto, ao todo, oito nomes do primeiro escalão do Governo do Estado deixarão seus postos, para o ingresso de outros oito. Com isto, Jorginho Mello reoxigena quase metade de seu staff, e a expectativa, então, é a de que o governo finalmente comece a andar a contento da população catarinense.  

O fato é que passado um ano de sua gestão, o governador Jorginho Mello ainda está tendo muita dificuldade em se fazer entender. A máquina governamental parece mais travada do que nunca, com centenas de prefeitos ainda a espera de uma solução para convênios firmados com o Governo do Estado, ainda à época da gestão do ex-governador Carlos Moisés da Silva (Rep). Aqui mesmo em nossa região, praticamente todos os prefeitos ainda estão aguardando uma solução para obras deflagradas em 2021 e em 2022, que ficaram totalmente, ou parcialmente paradas, em 2023. 

A esperança é que os novos colaboradores de Jorginho Mello sejam mais proativos, e, neste sentido, as fichas estão apostadas especialmente nas mudanças que ocorrerão na Secretaria de Estado da Administração e em breve na Secretaria de Estado da Casa Civil, órgãos diretamente responsáveis pelas tratativas entre o Governo do Estado e as prefeituras.  

É interessante observar que prefeitos de todo o Estado não querem nada de novo. Almejam apenas que aquilo que foi pactuado com o governo, pelo ex-governador Carlos Moisés da Silva, seja cumprido pela atual gestão.  

Vale lembrar que não há motivos para que o atual governador tema estar liberando recursos que foram prometidos por seu antecessor. A grande verdade é que Carlos Moisés só prometeu, mas não cumpriu com a absoluta maioria de seus compromissos junto as prefeituras. As prefeituras, no entanto, deram início a centenas de obras, que hoje encontram-se paradas. Se Jorginho liberar os recursos, os louros caberão a ele, e não a Carlos Moisés. No entanto, se os recursos não forem liberados, Jorginho Mello ficará tão mal na foto, junto aos prefeitos, como ficou seu antecessor.   

Finais 

 Oposição em Ermo tem se articulado com base em duas possíveis pré-candidaturas a prefeito. Uma do vereador Geovani Buzzello (PSDB), e outra de Luciano Domingos, o popular Canário (PDT), que concorreu como candidato a vice, do ex-prefeito Marcos Leone de Oliveira (PSDB), no pleito eleitoral de 2020. Tudo leva a crer que PSDB e PDT chegarão a um denominador comum, lançando apenas uma candidatura ao executivo municipal, na tentativa de derrotar o projeto de reeleição do prefeito Paulo Della Vechia, o Paulinho (PL). Paulinho, por sua vez, deverá buscar um segundo mandato tendo como companheiro de chapa seu atual vice, Edson Zauer Leonardo, o Bafinho (PP). Em Ermo, também não é descartada a possibilidade de que o PT lance candidato a prefeito neste ano. Em princípio, Bárbara Topanoti é o nome do partido para o embate.  

O PL de Jacinto Machado diz que pretende disputar o comando do executivo municipal, independentemente de uma possível aliança entre o MDB e o Progressistas. O nome do PL para a sucessão do prefeito João Batista Mezzari, o Gaiola (MDB), é o de Altair Marcolino, o Doril, que em 2022 disputou a presidência da Cejama, que é a cooperativa de eletrificação do município, perdendo a disputa por apenas oito votos. Em princípio, o PL vem contando com a possibilidade de o Progressistas compor como vice de Doril. No entanto, uma ala do Progressistas tem defendido a tese de que o partido deva concorrer como vice do MDB. As tratativas entre o MDB e o Progressistas podem ser facilitadas por conta da amizade pessoal que existe entre o pré-candidato emedebista a Prefeitura Municipal, Sander Just, e o presidente do Progressistas municipal, Renato Zanatta.  

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