O PSDB, partido que já comandou a Presidência da República em duas ocasiões, nas gestões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002, pode ser extinto, ou ser absorvido pelo MDB, de onde derivou, ou pelo PSD.
A legenda, que teve papel fundamental na consolidação do processo de redemocratização do Brasil, no final da década de 1980, nem de longe tem a robustez de seus áureos tempos.
Para se ter uma ideia, atualmente no Congresso Nacional o partido conta com apenas 13 deputados federais e 4 senadores. A legenda já chegou a ter 99 deputados federais e 15 senadores em um mesmo mandato.
O fato é que ao longo dos últimos anos o PSDB acabou perdendo muito de sua identidade própria, principalmente pela falta de lideranças nacionais que representasse a legenda.
O falecimento do ex-governador de São Paulo, Mário Covas, assim como o distanciamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-senador José Serra do cenário político, somados aos escândalos políticos que acometeram o ex-governador mineiro Aécio Neves, como também a desfiliação do atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, contribuíram sensivelmente para que o PSDB entrasse em bancarrota.
Para se ter uma ideia, de um total de 5570 município no país, o partido tem apenas 269 prefeitos, o que representa menos de 5% da base da força política brasileira.
Tudo isto, somada a falta de perspectivas para eleições vindouras, levaram a cúpula nacional do PSDB a considerar seriamente a possibilidade de o partido simplesmente ser extinto, tendo seus quadros absorvidos por outra legenda.
Por esta tese, o PSDB deixaria de existir e todos os seus eleitos e filiados passariam a integrar automaticamente o MDB ou o PSD.
Dentro da cúpula nacional, há também aqueles que defendam que o partido deva deixar de integrar a federação que possui atualmente com o Cidadania e passe a compor uma federação com o Podemos.
Do mesmo modo, também há aqueles que defendam que o PSDB deva simplesmente continuar com sua própria trajetória, trabalhando para recompor suas estruturas através do lançamento da maior quantidade possível de candidatos, em todos os Estados, a partir da eleição estadual e nacional do ano que vem, o que é o menos provável que aconteça, se levando em conta que as tratativas em outros sentidos já estão bem adiantadas.
O comando nacional da legenda quer definir o destino dos tucanos no máximo até o próximo mês de abril, seis meses antes do início do calendário eleitoral de 2026.
Em nossa região o partido detém a filiação de dois prefeitos, dois vice-prefeitos e 15 vereadores, que permanecem no aguardo dos desdobramentos que se seguirão para saber qual rumo político tomarão.
É muito provável que em caso de incorporação por parte do MDB ou do PSD, a absoluta maioria acabe migrando para outras siglas.
Prefeito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo, o Kéio (PP), pretende implementar um grande projeto turístico em seu município voltado ao turismo ecológico e de aventura. De acordo com ele, técnicos especializados no setor irão elaborar este projeto, juntamente com gestão municipal e com a comunidade, para que o mesmo seja o mais assertivo possível.
Encravado ao sopé da serra geral, Morro Grande possui uma infinidade de atrativos naturais, a exemplo de cachoeiras, lagos e cavernas, em sua grande maioria ainda inexplorados.
É justamente este potencial que Kéio quer trazer a luz do turismo catarinense, de modo a propiciar a população local uma alternativa de renda, a exemplo do que já acontece em outros municípios do Sul do Estado.
Ex-prefeito de São João do Sul, Moacir Francisco Teixeira (MDB), irá trabalhar com o deputado estadual Tiago Zilli (MDB), representando o parlamentar nos municípios da Amesc.
Depois de dois mandatos consecutivos no comando a prefeitura de seu município, Moacir pretendia voltar a iniciativa privada, mas foi convidado no final do ano passado pelo parlamentar para fazer parte de seu grupo de trabalho.
Os acertos finais para sua contratação estão sendo finalizados neste momento.
Por sua vez, Tiago Zilli, que ainda não havia se decidido quanto a disputar ou não a reeleição, reuniu sua equipe e confirmou que postulará um segundo mandato à Assembleia Legislativa ano que vem.