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Saúde

SC alerta para o aumento de casos de doenças respiratórias em crianças

Diretoria de Vigilância Epidemiológica faz alerta por conta da chegada do frio e também devido a lotação nos leitos de UTI pediátrico.

Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) emitiu, na última sexta-feira (20), uma nota de alerta sobre o aumento de casos de doenças de transmissão respiratória em crianças.

Os dados da matriz de alerta epidemiológico, atualizada na última segunda-feira (16), mostram que 37 municípios catarinenses se encontram no nível de alerta, considerando a taxa de incidência de Covid-19,casos hospitalizados de SRAG e as coberturas vacinais do esquema primário e dose de reforço.

“As crianças, assim como os adultos, podem desenvolver diversas manifestações clínicas a curto e em longo prazo após contrair COVID-19, como fadiga, tosse, dores musculares e articulares, dor de cabeça, dificuldade para adormecer e problemas de concentração”, alerta a Dive/SC.

Vale ressaltar que Santa Catarina registrou 155.989 casos da Covid-19 em crianças e adolescentes de 0 a 17 anos desde o início da pandemia. Neste mesmo período, 1.697 precisaram de internação hospitalar e 82 morreram.

Já em 2022, até a última quarta-feira (18), foram confirmados 51.828 casos da Covid-19, com 544 internações de SRAG e 16 mortes em crianças e adolescentes.

Alerta com o Vírus Sincicial Respiratório

A Dive/SC alertou ainda que, nas últimas seis semanas, o sistema de vigilância vem identificando o aumento na circulação de outros vírus respiratórios entre as crianças, com destaque para o VSR (Vírus Sincicial Respiratório), responsável por 68% dos casos detectados, Adenovírus (19%), Rinovírus (7%), Metapneumovírus (5%) e outros vírus respiratórios (1%).

O VSR é um vírus respiratório comum que geralmente causa sintomas leves e semelhantes ao resfriado. A maioria das pessoas se recupera em uma ou duas semanas, mas o VSR pode ser grave, especialmente para bebês e idosos.

O VSR é a causa mais comum de bronquiolite (inflamação aguda dos bronquíolos terminais, que são pequenas ramificações que conduzem o ar para dentro dos pulmões) e pneumonia (infecção dos pulmões)em crianças menores de 1 ano de idade no Brasil.

Ele é transmitido de pessoa a pessoa pelo contato direto com gotículas respiratórias eliminadas pela pessoa infectada quando tosse, espirra ou fala; ou de forma indireta pelo contato com superfícies e objetos contaminados nos quais o vírus pode sobreviver por várias horas.

Os sintomas aparecem geralmente dentro de 4 a 6 dias após a transmissão e incluem:

  • Coriza (secreção nasal);
  • Espirros;
  • Tosse, podendo progredir para chiado;
  • Febre;
  • Dor de garganta;
  • Dor de cabeça;
  • Diminuição do apetite.

Esses sintomas geralmente aparecem em etapas e não de uma só vez. Em bebês muito pequenos, os únicos sintomas podem ser irritabilidade, diminuição da atividade e dificuldades respiratórias, incluindo apneia.

O VSR pode ser perigoso para bebês recém nascidos e crianças pequenas, principalmente os prematuros, com menos de 6 meses, com doença pulmonar crônica ou cardiopatia congênita, com sistema imunológico enfraquecido ou com distúrbios neuromusculares, incluindo aquelas quea presentam dificuldade de engolir ou limpar secreções.

Ainda não há vacina para prevenir a infecção por VSR. No entanto, há um medicamento (anticorpo monoclonal chamado Palivizumabe) disponível no SUS que pode ajudar a proteger bebês com alto risco de doença grave por VSR.

Por conta do cenário, a Dive/SC alerta para a necessidade dos cuidados fundamentais para evitar a transmissão de doenças respiratórias como, por exemplo lavar as mães com frequência, evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos e, caso necessário, realizar os testes dos casos sintomáticos para a Covid-19. Além disso, manter a vacinação contra a influenza e coronavírus em dia.

Fonte: ND Mais

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