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Volta de Moisés será boa para região

Retorno do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) ao comando do governo catarinense será bastante produtivo para a região. É que sua volta só foi possível graças a um grande acordo de bastidores, que passou pelo crivo das cúpulas do MDB, PP, PSDB, PSD, PL e PSL, partidos que elegeram os prefeitos de nossa região no último dia 15. Carlos Moisés vinha insistindo em governar sozinho. Duas CPI´s nas costas, mais a abertura de meia dúzia de outros processos análogos, e um afastamento orquestrado, o fizeram ver que, em política, o buraco é mais embaixo.  

Para dar sequência a sua gestão, o governador sabe que precisará fazer um governo de coalisão. Com apenas sete deputados fiéis a seu governo, ele não tem como resistir a qualquer marola que surja dentro da Assembleia Legislativa, o que se dirá de um tsunami, como é o caso de um processo de impeachment. Tomada a ciência dos fatos, e, por conta disto, ciente de como funciona o poder, Carlos Moisés tende a valorizar mais os dois ouvidos que tem, e que, em política, são fundamentais para quem quer ter uma carreira exitosa.  

No resumo da história, tudo isto é excelente para nossa região, pois foi justamente um acordão, entre os principais partidos com representantes na Assembleia, o que acabou possibilitando o retorno de Carlos Moisés ao governo. E são justamente estes partidos aqueles que elegeram os prefeitos aqui no Extremo Sul.  

De forma singular, melhor ainda para o PSL, que é o partido do governador, e que elegeu um prefeito e cinco vices em nossa região. Se souber trabalhar de forma coesa, a sigla tende a se transformar numa das grandes legendas do Extremo Sul. 

 

PP cresceu e PSD diminuiu na região  

Partido que mais cresceu em nossa região, em número de prefeitos, foi o PP. Saltou de três executivos para cinco. Ainda que tenha perdido o comando da Prefeitura de Araranguá, acabou conquistando Turvo, Praia Grande, Passo de Torres e Morro Grande, que não estavam sob sua tutela, e ainda manteve Timbé do Sul. Já o partido que mais decresceu politicamente foi o PSD. Em 2016 a sigla elegeu cinco prefeitos, perdendo dois ao longo do atual mandato. Das três prefeituras restantes, não conseguiu assegurar nenhuma. Por fim, conquistou a Prefeitura de Maracajá, através de Garibaldi Brambilla, numa disputa que assegurou a vitória ao partido por menos de 50 votos de diferença, contra o MDB. Sigla precisará reavaliar suas estratégias para se manter viva na região.  

 

Somente quatro chapas puras venceram este ano 

Das 15 novas gestões municipais, apenas quatro serão comandadas por prefeito e vice do mesmo partido. Em Sombrio o MDB elegeu a futura prefeita Gislaine Cunha e o vice Jeriel Isoppo. Em Turvo o PP elegeu o futuro prefeito Sandro Cirimbelli e o vice Osvaldo Fávaro. Em Balneário Arroio do Silva o PSL elegeu o futuro prefeito Evandro Scaini e o vice Carlos Scarsanella. Em Meleiro o PL reelegeu o prefeito Eder Mattos, e elegeu o futuro vice Pedro Luiz, o Cotoco. Em todos os demais municípios o prefeito eleito é de um partido, e o vice de outro. As dobradinhas mais inusitadas estão compostas em São João do Sul, onde o prefeito reeleito Moacir Teixeira é do MDB e o seu vice, Edinho Trajano, é do PP; e em Morro Grande, onde o prefeito eleito Kéio Olivo é do PP, e seu vice, Tatim Favarim, é do MDB.  

 

Mulheres ainda não conquistaram espaço devido  

Não é por faltar de incentivos legais e morais que as mulheres têm deixado de participar da vida política eleitoral. Nunca em sua história o Brasil esteve tão aberto a participação feminina nas disputas eleitorais. As urnas, no entanto, não têm correspondido ao esforço dos legisladores e dos formadores de opinião. No último domingo, por exemplo, nenhuma das cinco mulheres candidatas ao executivo, que disputavam o segundo turno nas capitais de Estado, venceu. Todas foram derrotadas, o que incluiu Manuela Dávila (PCdoB), em Porto Alegre. Em nossa região, Sombrio, Jacinto Machado, Passo de Torres, Santa Rosa do Sul e Ermo não elegeram vereadoras. Para salvar a honra desse grupo, Sombrio elegeu Gislaine Cunha (MDB) prefeita.  

 

Teve muita gente dando tiro no pé na eleição deste ano 

Teve muita gente que deixou de ser eleita neste ano, por apostar em projeto diferente daquele que poderia ter embarcado. Em Meleiro, por exemplo, Santina Izé (PDT) foi convidada para ser candidata a vice do prefeito Eder Mattos (PL). Ela preferiu compor como vice de Vitor Hugo Coral (PP), mas Eder acabou vencendo a disputa. Em Balneário Gaivota, o MDB era cotado para ser vice de Kekinha dos Santos (PSDB). O MDB preferiu ser vice do PP, mas Kekinha venceu a eleição. Em Turvo, MDB e PSDB namoraram meses a fio para compor dobradinha. Cada qual acabou lançando candidato próprio a prefeito, e ambos perderam para o PP. Em Praia Grande foi tentada a costura de uma dobradinha PP/MDB, mas os emedebistas não aceitaram. O PP acabou vencendo a disputa. O MDB, no entanto, não se diz arrependido da disputa. 

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