Começou a ser construída em Maracajá uma proposta para se manter no próximo mandato o modelo de gestão técnica, profissional, focada em resultados e os interesses coletivos se colocando contra privilégios, discriminações, vontades de grupos e partidos políticos e, sobretudo, praticando uma administração municipal transparente e participativa.
Em forma de projeto, a iniciativa foi tomada pelo prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, incentivado por lideranças comunitárias, políticas, religiosas e empresarias do município e região, para que o modelo proposto em 2016 e praticado nos últimos 30 meses, seja continuado pela próxima administração municipal.
Para apresentar os princípios e as metas do projeto, Arlindo reuniu na noite de quinta-feira (7), com todos os rigores protocolares necessários diante da pandemia, representantes dos partidos PP, PSDB, PT, PDT e PSL de Maracajá. "Não se trata de um prato pronto, uma receita consumada, mas sim uma proposta a ser construída em cada agremiação", disse Rocha.
Dois motivos foram preponderantes à decisão, ilustrou o prefeito em sua explanação. Segundo ele, não apenas em pesquisas de opinião da própria prefeitura, mas em outras consultas populares, a administração e seu modelo de gestão é aprovada por mais de 80% dos eleitores de Maracajá, um patrimônio importante.
O outro aspecto, relatou, "foi o aconselhamento e apelo das forças comunitárias, empresariais, políticas, e até de religiosos, além de um pedido que não tenho como recusar, o do meu vice-prefeito, Ademir de Oliveira, que em virtude de uma luta por sua própria saúde, de dimensões que poucos sabem, estará fora desta campanha eleitoral, o que não ocorre há mais de 30 anos".
O prefeito de Maracajá, para surpresa dos participantes, sugeriu que a chapa a ser formada para concorrer seja integrada pela experiência, competência e conhecimentos do ex-prefeito Antônio Carlos de Oliveira, o Cacaio, do PP, e do jovem empresário e uma das revelações da atual legislatura, o vereador Volnei Rocha, que saiu do MDB para construir o PSL em Maracajá.
Arlindo ponderou que "todos os partidos têm nomes e quadros para lançar seus próprios candidatos, mas sem a união de PP, PSDB, PT, PDT e PSL, o isolamento ou a retirada de qualquer um, é garantia de retorno ao modelo administrativo antigo, do jeitinho, dos privilégios para poucos, da discriminação e da corrupção".
O prefeito entende que "o momento exige o espírito do interesse público para o que é melhor para Maracajá e o futuro de sua gente; é ora de humildade como demonstrado pelo meu 'quase irmão’ Luiz Martinelo, o Neguinho, que abre mão de ser o candidato a prefeito para apoiar um projeto para o município". Novo encontro foi agendado para próxima semana.