Há algum tempo o mercado de beleza vem se voltando mais aos cuidados com a pele do que a mil coberturas de maquiagem. E isso não é uma crítica à maquiagem das Kardashians, afinal pra mim, se não refém da maquiagem, ela é libertadora e nos permite brincar de diversas formas. E bem, até a Kylie Jenner se jogou na linha de SkinCare com a sua marca Kylie Skin, advinda da Kylie Cosmetics (com coberturas pesadíssimas, por sinal).
Faz sentido que estejamos buscando sobre cuidados com a pele uma vez que há uma tendência sobre autoconhecimento, principalmente feminino. Crescer mulher advém cobrança e pressão, nos ensinam a rebocar as “imperfeições” mal pensando na prevenção ou no autocuidado. Por isso, o skincare vem surgindo com um diálogo carinhoso.
Você sabia que termos como “antienvelhecimento” e “antirrugas” estão banidos do mercado de cosmético estrangeiro e pela Anvisa aqui no Brasil também? Na Inglaterra, em 2018, a Sociedade Real pela Saúde Pública se pronunciou publicamente em um pedido à indústria de beleza e cosméticos pedindo o fim do uso do termo "anti-aging", alegando que ele tem um impacto profundo na saúde mental do público, bem como promessas que retardam o envelhecimento ou que regeneram sua pele em 20 anos sendo tachadas de 'over-promised', ou seja, promessa impossível de ser cumprida.
Dessa forma, o skincare vem sendo usado como uma maneira de dedicar um tempo a si mesma para descobrir e aceitar a sua pele e o seu corpo. O excesso de poluição, luz solar e estresse agem diretamente na saúde da pele, procurar entender como o corpo reage à esses fatores e testar os produtos certos para ele é um momento só seu. Há quem medite esperando uma máscara agir, tome um café ou suco detox enquanto fazem seus rituais. Olhar para dentro de si é uma descoberta, e quem sabe, ainda sair com uma pele com aquele viço de cinema.
