O conflito entre o Hamas e Israel me fez recordar de uma das primeiras matérias que escrevi para o Jornal Correio do Sul, no início dos anos de 1990. Ela versava sobre um casal de mulçumanos que matou a filha de 16 anos, por não concordar com as práticas ocidentais que ela havia assumido. O curioso da história é que a mulher do casal, chamada Maria Isa, era sombriense. Maria conheceu no Brasil seu marido, Zein Isa, que havia nascido na Palestina. O casal teve uma filha, que recebeu o nome de Palestina Isa, nascida no Estado do Mato Grosso. A família foi morar nos Estados Unidos, e Palestina Isa se incorporou totalmente a cultura americana.
Zein Isa era suspeito de integrar o Al Fatah, grupo político e militar que era liderado à época por Yasser Arafat, que chegou a ser presidente da Autoridade Nacional Palestina, entre 1994 e 2004, ano de sua morte. Desde que foi fundado, em 1959, o Al Fatah sempre esteve envolvido em ações militares, algumas consideradas terroristas, e por isto Zein Isa vinha sendo monitorado pelo FBI, a Polícia Federal americana. Atualmente o Al Fatah é bem mais diplomático, e muito criticado por isto pelo próprio Hamas. Os dois grupos, no entanto, defendem os interesses dos palestinos.
O fato é que durante a investigação, o FBI colocou escutas na casa de Zein e Maria Isa. Em 6 de novembro de 1989, Zein Isa desferiu seis facadas em sua filha Palestina Isa, por divergir com ela quanto as suas maneiras. Na ação, ele teria sido ajudado pela sombriense Maria Isa, sua esposa. A família morava em Saint Louis, Estado do Missouri.
O caso ganhou repercussão internacional, pois Zein Isa e Maria Isa foram condenados a pena de morte. Algum tempo depois a pena de Maria foi convertida em prisão perpétua. Bastante doente, Zein Isa acabou morrendo na prisão alguns anos de pois de ter matado a filha. Já Maria Isa morreu em 2014, depois de 25 anos presa.
De acordo com as investigações do FBI, o assassinato de Palestina Isa se deu meramente porque seus pais não concordavam com seu estilo de vida. Este fato acaba se cruzando com as ações desencadeadas pelo Hamas em relação a Israel. Se os próprios pais mataram uma filha por divergirem dela quanto aos seus modos, imagine o que o Hamas, enquanto grupo terrorista, poderia fazer com o ocidente, em relação aos nossos costumes.
Finais
Governador Jorginho Mello (PL) disse que vai acabar com o que ele classificou como “tormento” da população do Vale do Itajaí. Durante as comemorações pelos 90 anos de emancipação político-administrativa do município de Treze Tílias, o governador se comprometeu em desencadear ações que minimizem o risco de enchentes naquela região, o que pode incluir a construção de novas barragens e o aumento da capacidade das atuais. Ótimo momento para que as lideranças de nossa região coloquem no pacote de medidas do governador esforços pela construção da barragem do Rio do Salto, em Timbé do Sul, e também a ampliação da capacidade da barragem do Rio Leão, entre Praia Grande e Jacinto Machado. Se o desassoreamento do lado Norte da Lagoa do Sombrio fosse colocado no pacote também, melhor ainda para a região.
Tratativas para que a deputada federal licenciada, e atual Secretária de Estado da Saúde, Carmem Zanotto (Cidadania), concorra à Prefeitura de Lages ano que vem estão muito bem encaminhadas. Caso se eleja, Carmem abre vaga para que Geovânia de Sá (PSDB), que é a primeira suplente da federação PSDB/Cidadania, fique em definitivo na Câmara dos Deputados, até 1º fevereiro de 2027. Para concorrer ao executivo lageano, Carmem tem que se desincompatibilizar da Secretaria da Saúde até o início de abril do ano que vem, o que poderia fazer com que ela reassumisse o cargo de deputada até o final de 2024, deixando Geovânia de Sá sem mandato neste período. Corre a boca miúda, no entanto, que Carmem não reassumiria a Câmara dos Deputados em troca do apoio de Geovânia ao projeto de reeleição do governador Jorginho Mello (PL) em 2026.