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Política

Eleição de 2024 passará pela caneta de Jorginho

Não serão poucos os acertos nos municípios que passarão pelas mãos do governo Joginho Mello (PL), com vistas ao pleito eleitoral do ano que vem. Jorginho conta com um verdadeiro rosário de partidos dando sustentação ao seu governo na Assembleia Legislativa, cada qual com interesses pontuais diante das eleições de 2024. Os mais próximos são o MDB, com seis deputados, e o Progressistas com três. Estes nove votos, somados aos 11 dos deputados estaduais do PL, já equilibram a balança política no legislativo catarinense. Mas o governador conta com bem mais que isto. Legendas como o Podemos, PTB, União Brasil, Novo, PSDB e Republicanos também tem hipotecado apoio ao governador, deixando isolados os deputados de esquerda, e, por vezes, o PSD, que não tem rezado na cartilha do governador.  

O MDB e o Progressistas serão aqueles que mais deverão tentar negociações com Jorginho Mello para as eleições municipais do ano que vem. Os dois partidos comandam juntos metade das prefeituras de Santa Catarina, e, por óbvio, não têm interesse em perdê-las. Mais que isto, querem ampliá-las. É aí que entrará o jogo do toma lá, dá cá, diante de uma eleição municipal, fato que o grande público, na maioria das vezes, desconhece.  

Em Araranguá, por exemplo, o MDB não tem interesse que o PL componha com o Progressistas para as eleições municipais do ano que vem. Uma candidatura do PL, com o apoio do Progressistas, criaria um fato novo, que poderia ofuscar o bem encaminhado projeto de reeleição do prefeito César Antônio Césa (MDB). Por óbvio que o comando estadual do MDB vai pressionar Jorginho para que o PL não tenha candidato na Cidade das Avenidas, e a moeda de troca pode ser justamente a manutenção do apoio emedebista ao governo catarinense no parlamento estadual, aliado a várias outras negociações Estado afora. Já o Progressistas pressionará para que o PL seja seu vice, ou que, em último caso, aceite uma dobradinha PL/PP, o que confrontaria os interesses do MDB.  

Este é apenas um exemplo, das dezenas, ou até mesmo centenas de outros que passarão pelas mãos de Jorginho Mello. Quanto menos o governador errar, maiores serão suas chances de manter sua base eleitoral unida, e maiores também serão suas chances de encaminhar de forma satisfatória seu próprio projeto de reeleição em 2026.  

Finais  

Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina deverá retomar amanhã, dia 7, julgamento do processo de cassação do senador Jorge Seif (PL), por suposto abuso de poder econômico no pleito eleitoral do ano passado. O julgamento iniciou no mês passado, e o placar, por enquanto, favorece Seif, já que os dois votos proferidos até o momento são por sua absolvição. Nos bastidores da política catarinense, as especulações dão conta que o TRE/SC deverá considerar o processo de cassação improcedente, muito provavelmente por 5 votos a 2. Em princípio, o problema de Seif continua sendo o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, onde o julgamento deverá ter continuidade. Lá, os olhares costumam ser bem mais severos para casos como o dele.  

Em evento realizado no último sábado, em São Paulo, pela organização Movimento Brasil Livre, o senador Sérgio Moro, do União Brasil do Paraná, lamentou o que ele classificou de desmonte da Operação Lava Jato. De acordo com Moro, a revisão dos processos da Lava Jato está servindo para paralisar o combate a corrupção no país. Conforme o senador, as prisões de corruptos no Brasil pararam não porque a corrupção diminuiu, mas porque as investigações foram suspensas. Sérgio Moro também chamou atenção para o fato de procuradores e magistrados poderem passar a sofrer sanções por órgãos como o Conselho Nacional de Justiça, no caso de investigação contra atos de corrupção no país. Pelo visto, no que diz respeito a este tema, o Brasil está voltando a estaca zero.  

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