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Política

O Plano B de Esperidião Amin para 2026

Em princípio, o projeto do senador Esperidião Amin (PP) para 2026 passa por uma nova disputa ao Senado Federal. Projeto, aliás, que não é só dele, mas também de seu partido. É justamente através da voz de Amim na Câmara Alta que o Progressistas catarinense tem conseguido se manter vivo. Não fosse isto, provavelmente a grande maioria de seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores já teriam migrado para outras legendas, especialmente para o PL e para o PSD. O projeto de Amin, no entanto, tem ganho cada vez mais pedras em seu caminho, pois não basta ele ser candidato; é necessário que esta candidatura tenha reais chances de vitória.
As maiores chances, sem dúvidas, estão em uma aliança com o governador Jorginho Mello (PL), através do lançamento da deputada federal Carol De Toni (PL) e do próprio Esperidião como candidatos ao Senado, sob a égide do bolsonarismo catarinense. Qualquer outra candidatura dificilmente suplantaria os votos a serem recebidos por esta dobradinha, que teria o respaldo do governador Jorginho e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A grande questão é que, como é sabido, Bolsonaro quer emplacar seu filho Carlos como candidato ao Senado por Santa Catarina, para ser o companheiro de Carol De Toni na mesma empreitada no ano que vem. Fecha-se, com isto, a porta para Amin, que provavelmente se aliaria a João Rodrigues, que será candidato pelo PSD ao Governo do Estado. O problema de Amin é que a dupla composta por Carol de Toni e Carlos Bolsonaro é ainda mais forte do que a projetada por ele, em parceria com a deputada. É muito provável que em um cenário como este, Esperidião Amin amargue a terceira colocação na disputa pelo Senado, não alcançando a sua reeleição.
Amin, no entanto, não quer ficar sem mandato, e, diante dos desdobramentos dentro do PL poderá disputar a Câmara dos Deputados, como já fez em 2014, ocasião em que fez 230 mil votos, o dobro do que necessitava para se eleger. A provável super votação de Amim em 2026, como candidato a deputado federal, fatalmente acabaria puxando pelo menos mais um candidato bem votado do Progressistas para a Câmara Federal. Em princípio este candidato seria o atual deputado estadual José Milton Scheffer. Como o Progressistas está federado com o União Brasil, o deputado federal Fábio Schiochet, que é filiado ao União, também teria seu projeto de reeleição facilitado, havendo ainda grandes chances de que as duas legendas conseguissem emplacar um quarto deputado federal, ressaltando-se, neste sentido, Luiz Armando Reis, o Coronel Armando, que tentará voltar à Câmara dos Deputados ano que vem, pelo Progressistas, depois de não conquistar a reeleição pelo PL em 2022.
Sempre é bom lembrar que 95% do fundo partidário é repartido de forma proporcional ao número de deputados que os partidos têm na Câmara Federal. Cada deputado vale nada menos do que R$ 2,5 milhões por ano de fundo partidário. A eleição de três deputados do Progressistas catarinense valeria R$ 30 milhões para o partido em um mandato. Como se vê, a pior hipótese para Esperidião Amin diante de 2026, não tem nada de pior; muito pelo contrário.

Finais

Várias prefeituras de nossa região irão decretar ponto facultativo na próxima sexta-feira, dia 20, fazendo com que o feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, se transforme em um feriadão de quatro dias. O primeiro prefeito a assinar o decreto em nossa região foi Cesar Cesa (MDB), de Araranguá. No município, nem mesmo as escolas e outros educandários funcionarão na próxima sexta-feira. Na maioria dos municípios aqui da Amesc, no entanto, apenas na sede do Executivo Municipal não haverá expediente. Em Sombrio a prefeitura também não terá expediente na sexta-feira. O dia de Corpus Christi é um dos nove feriados nacionais do Brasil, que se juntam a outros sete pontos facultativos, como é o caso da terça-feira de Carnaval.

Pouca gente sabe, mas neste momento o Estado de Santa Catarina está sendo governado pelo presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto. Isto se dá porque o governador Jorginho Mello está em missão oficial na China e no Japão, e a vice-governadora, Marilisa Boehm (PL) também está em missão na Europa. Em um cenário como este, o sucessor natural seria o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Julio Garcia (PSD), mas ele está licenciado de suas funções, o que confere ao desembargador Oliveira Neto a primazia de governar nosso Estado até o próximo dia 25. Com a licença de Júlio Garcia, a presidência da Assembleia Legislativa está sendo exercida por seu vice, o deputado Pedro Baldissera (PT).

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