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Política

Tendência é fritar Bolsonaro, mas não prende-lo

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofreu uma segunda condenação, por parte do Tribunal Superior Eleitoral, desta vez por suposto uso eleitoral das comemorações do bicentenário de 7 de Setembro, no ano passado. O ex-presidente já havia sido condenado por ter se reunido com embaixadores, em junho de 2022, e colocado em dúvida a lisura do processo eleitoral através do sistema de urnas eletrônicas. Por enquanto, além das multas, Bolsonaro está impedido de disputar as eleições de 2024, 2026 e 2028. Ele ainda deverá enfrentar vários outros julgamentos, o que inclui o processo que apura a invasão das Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro deste ano. Neste caso, Jair Bolsonaro é apontado como o suposto mentor intelectual do movimento. Corre também contra ele processos por seu comportamento diante da pandemia de Covid-19. 

Em virtude das retóricas do judiciário, mais cedo ou mais tarde um destes processos pode levá-lo para a cadeira, até mesmo por conta do conjunto da obra. Mas o fato é que isto não deve acontecer, justamente para não se esculpir em Bolsonaro uma figura messiânica. É bom lembrar que quaisquer condenações que recaiam sobre ele, não são ostensivas a seus familiares, a exemplo da ex-primeira Dama Michele Bolsonaro. Jair Bolsonaro preso é tudo o que o PL precisa para que Michele seja elencada a condição de candidata à Presidência da República em 2026 de forma automática, sem muitos debates com os partidos aliados.  

A estratégia dos que querem Bolsonaro fora da política eleitoral parte do princípio que é preciso apenas fritá-lo. Sua desmoralização diante da opinião pública seria fundamental para que o bolsonarismo perdesse força junto ao eleitorado nacional. O acumulo de processos, a repercussão midiática dos mesmos, e as sucessivas condenações, seriam o limite imposto ao ex-presidente. Algo que de fato já traria a ele uma dor de cabeça incomensurável.  

A prisão, no entanto, o equipararia ao presidente Lula da Silva (PT), que, como todos sabem, saiu da prisão para tomar posse no Palácio do Planalto. Isto é tudo o que os adversários de Jair Bolsonaro não querem.  

Finais 

Prefeitura Municipal de Araranguá lançou uma ferramenta tecnológica bastante interessante. Trata-se do aplicativo “Araranguá na Mão”. O aplicativo oferece uma série de serviços ao cidadão, a exemplo de solicitação de alvarás, emissão de certidões, e até mesmo agendamento de consultas nas Unidades de Saúde. O aplicativo também prestará serviços de avisos e alertas, e, através dele, a população ainda poderá interagir com a administração municipal, relatando problemas e dando sugestões ao poder público municipal. A iniciativa é extremamente interessante e serve de modelo para que outras prefeituras da região adotem o mesmo sistema em suas gestões. Copiar o que é bom não é vergonha alguma.  

Republicanos almeja disputar novamente a eleição municipal em São João do Sul. Em 2020 a legenda disputou a prefeitura tendo Paulo Sérgio Cardoso Claudino, o Paulinho, como candidato a prefeito. Ele enfrentou todos os demais partidos do município, que se irmanaram ao projeto de reeleição do prefeito Moacir Teixeira (MDB), mas mesmo assim fez 27,25% dos votos. O Republicanos prevê que em 2024 existirão pelo menos outras duas candidaturas, uma bancada pelo MDB, e outra pelo PDT, como o apoio do Progressistas. Teoricamente, os 27,25% conquistados pelo Republicanos na eleição passada o colocaria com chances de vitória ano que vem, diante de uma tripolarização na disputa municipal.  

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